JACK GARRATT Vence o BBC Sound of 2016 e lança novo single
JACK GARRATT
Álbum de estreia do músico, "Phase", já está em pré-venda
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JACK GARRATT
Álbum de estreia do músico, "Phase", já está em pré-venda
SE ALGUMA VEZ PRECISARES DA MINHA VIDA, VEM E TOMA-A.
Victor Hugo Pontes - a partir de A Gaivota, de Anton Tchékhov
Residência ArtísticaClassificação: M/16
Ensaio aberto de espetáculo de dança criado em residência no Novo Ciclo ACERT antecipa um espetáculo onde o trivial torna‑se trágico, a vida comum torna-se criação
A Gaivota, de Anton Tchékhov, é o ponto de partida para a nova criação de dança de Victor Hugo Pontes. Não se trata de transpor o enredo para o movimento, nem sequer de posicionar as personagens numa linguagem artística distinta do teatro. A dança clássica serve-se de um libreto e este espetáculo de dança serve-se de uma peça. A estrutura dramatúrgica sustenta o movimento, mas a narrativa perderá linearidade, de modo a que o espectador veja aqui aquilo que quer ver num Tchékhov dançado. Depois de traçada a narrativa e de encontrados os agentes da ação (personagens, ligações, conflito, clímax, desenlace, etc.), a ideia é despojar a trama, de modo que se torne dançável e, em simultâneo, reconhecível, chegando-se a uma composição coreográfica que sobreviveu a hipotéticas linhas divergentes entre o teatro e a dança, ou entre texto e movimento sem palavras.
Um texto como ponto de partida é o desafio a que o coreógrafo se propõe. O texto de A Gaivota é, também ele, uma espécie de sucessivas tentativas de criação e de existência. De resto, a reflexão sobre o ato criativo é um dos pontos mais fortes desta peça de Tchékhov, e um dos que mais interessa a Victor Hugo Pontes.
Entrada Gratuita.
Ficha Técnica
Direção e Coreografia: Victor Hugo Pontes
Cenografia: F. Ribeiro
Desenho de Luz e Direção Técnica: Wilma Moutinho
Música Original: Rui Lima e Sérgio Martins
Apoio Dramatúrgico: Madalena Alfaia
Assistente de Coreografia: Marco da Silva Ferreira
Interpretação: Allan Falieri, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Félix Lozano, Jorge Mota, Leonor Keil, Marco da Silva Ferreira, Valter Fernandes e Vera Santos
Bailarino Estagiário: Afonso Cunha
Direção de Produção: Joana Ventura
Produção Executiva: Jesse James
Coprodução: Nome Próprio, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Nacional São João e Teatro Viriato
Apoio Residência Artística: Novo Ciclo ACERT e O Espaço do Tempo
Estreia na sexta-feira, dia 15 de janeiro
“HOTEL DA BELA VISTA”, pela Companhia de Teatro ArteViva
A Companhia de Teatro do Barreiro ArteViva estreia, na próxima sexta-feira, dia 15 de janeiro, a peça “Hotel da Bela Vista”, no Teatro Municipal do Barreiro. Esta comédia de Ödön von Horváth, com encenação de Jorge Cardoso e Carina Silva, vai estar em cena às sextas e sábados, pelas 21h30.
Sobre o espetáculo
Um hotel de província, falido, algures na Europa central. Estação baixa. O dono (Strasser), o empregado (Max) e o motorista (Karl) partilham a mesma amante e única hóspede – uma aristocrata decadente (Ada). Chegará alguém (Müller) para cobrar uma dívida de champanhe. Chegará Emanuel, irmão de Ada, a pedir-lhe dinheiro para pagar dívidas de jogo. E chegará Christine, uma antiga conquista passageira de Strasser, afinal “com consequências”. À primeira vista, parece que é tudo uma questão de dinheiro.
“Hotel da Bela Vista” (que esteve para se chamar “Hotel Europa”…) foi escrita em 1926. A Alemanha procurava então sobreviver ao colapso económico do pós-guerra. A inflação e o desemprego tinham atingido níveis insuportáveis. Haviam falhado revoltas da esquerda. Havia falhado o putsch de Hitler, em Munique. Só o exército garantia a sobrevivência da República de Weimar. A pouco e pouco, foi-se percebendo como haviam sido proféticas as palavras de Jean Jaurès, em 1905: “ De uma guerra europeia pode jorrar uma revolução e as classes governantes fariam bem em pensar nisso. Mas pode também resultar, por extenso período, uma crise de contra-revolução, de reacção furiosa, de nacionalismo exasperado, de ditaduras asfixiantes, de militarismo monstruoso, enfim, uma longa cadeia de violência retrógrada”.
Horváth não fala dos grandes acontecimentos, mas do modo como eles influenciam o pensamento e a acção das pessoas. No modo de agir e nos diálogos das personagens deixa o retrato de uma época. E fá-lo, de preferência, num tom irreverente. Horváth (a propósito de outra peça, “Fé, Esperança e Caridade”): “Tal como em todas as minhas peças, também tento, desta vez, ser o mais possível irreverente, contra a estupidez e contra a mentira, pois esta irreverência bem podia constituir a função mais nobre do escritor que, às vezes, só por isso se imagina a escrever para que as pessoas se conheçam a si próprias”.
Há muito que este Hotel estava nos nossos planos. E a cada ano que passava, mais actual nos ia parecendo. Saber se Horváth previu a ascensão do nazismo, a segunda grande guerra ou até o fim da civilização europeia; saber se este Hotel é uma alegoria à Europa, de então e de hoje; saber se estes diálogos ainda nos aproveitam ou não – são assuntos que ficam à consideração dos espectadores.
Afinal, Horváth não impõe, propõe: e é isso que nos prende ao texto. Comédia, disse ele, enquanto subvertia a própria comédia e as suas regras convencionais. E sem final feliz.Jorge Cardoso
Ficha Artística e Técnica
Hotel da Bela Vista (1926)
De Ödön von Horváth (1901 - 1938)
Encenação - Jorge Cardoso e Carina Silva
Assistente de Encenação - Ana Sofia Samora
Interpretação - Alexandre Antunes, Henrique Gomes, Joana Pimpista, Patrocínia Cristóvão, Ricardo Guerreiro, Rui Félix e Rui Quintas
Cenografia - João Pimenta | Construção e Montagem - João Henrique Oliveira e João Oliveira Júnior | Figurinos - Ana Pimpista | Confeção - O Dedal | Desenho de Luz - João Oliveira Júnior | Operação Técnica - Marisa Conceição | Design gráfico - João Pimenta | Fotografia - Cláudio Ferreira | Produção Executiva - Catarina Santana | Agradecimentos a Eugénio Silva, Céu Madeiras, Mário Maia, Ricardo Nunes, Carmo Oliveira, Ricardo Guerreiro e Miguel Félix.
Classificação M/12 anos.
Reservas: arteviva.reservas@gmail.com; 910 093 886
Bilheteira: quinta a sábado, das 20h00 às 21h30
Bilhetes: Preço normal: 5€; Desconto grupos >10: 3€
Recorde-se que a Companhia tem também em cena “A ODISSEIA DE ULISSES... MANUEL”, um espetáculo infanto-juvenil, adaptado da obra Ulisses de Maria Alberta Menéres, aos sábados às 16h00.
Mais informações em http://artevivactb.wix.com/teatro.
CMB 2016-01-11
RICOS, POBRES, INDIGNADOS
Obras do XIVPortoCartoon
Exposição
Em parceria com o Museu Nacional da Imprensa, que assim se junta às celebrações dos 40 anos da ACERT, uma exposição onde o humor é o gatilho que chama a reflexão
O movimento dos ‘indignados’, iniciado em Madrid, rapidamente se espalhou pelo mundo. As assimetrias aprofundam-se. As resistências também.
Esta exposição do PortoCartoon - World Festival de 2012 mostra como o humor ajuda a compreender as distorções sociais. Pelo humor, ultrapassam-se barreiras, desfazem-se preconceitos, mostram-se contradições e falsidades do mundo. Mesmo que a riqueza do humor não anule a pobreza, ela torna o mundo mais rico, na inteligência, na solidariedade, na revolta.
O PortoCartoon - iniciativa do Museu Nacional da Imprensa - aborda sempre temas de grande atualidade e faz do humor uma linguagem universal.
Ficha TécnicaInauguração: Sexta-feira, 29 de janeiro às 21:00
Até 13 de março de 2016
Exposição de cartoons
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