Apresentado projecto do Museu do Aljube
Apresentado projecto do Museu do Aljube
O Museu do Aljube foi usado em finais do Séc. XVII como residência episcopal, sofrendo depois alterações após o terramoto de 1755.
Foi usado depois como prisão até 1965, ano em que foi encerrada para obras de remodelação que só terminaram em 1969, sendo entretanto demolidas as 14 celas de isolamento, (curros ou gavetas).
Aljube a partir de 1928 foi sendo usado acima de tudo como cadeia politica, dai o programa agora apresentado ser, Museu do Aljube- Resistência e Liberdade.
Nesta cerimónia tomaram palavra Catarina Vaz Pinto, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa e António Borges Coelho, Presidente do Conselho Consultivo, criado para este projecto.
António Borges Coelho falou “em nome das vitimas”, pois muitos “foram mortos”, revelando a sua satisfação por este projecto mas que “não apaga a memória” dos que tanto sofreram antes da Liberdade.
António Costa, por sua vez referiu que “estamos aqui porque temos o dever de memória mas também devemos ter o dever de gratidão, principalmente aqueles que entre 1928 e 1974 lutaram e resistiram pela liberdade”. O mesmo terminou a sua intervenção com um sentido “Viva o 25 de Abril”.
De referir que o projecto arquitectónico está a cargo de Manuel Graça Dias e Egas José Viera.
Retirado do HardMúsica