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25
Set13

Palmilha Dentada entra em cena no Porto

olhar para o mundo

Palmilha Dentada entra em cena no PortoPalmilha Dentada entra em cena no Porto

Palmilha Dentada, um grupo de teatro do Porto, começa a 25 de Setembro, uma temporada de cerca de dois meses no Teatro Estúdio Latino, com a apresentação de duas peças em ligação directa com a realidade política actual.

Em “Gene do Corvo”, que estará em cena de 25 Setembro a 27 Outubro, relata-se a história de um homem que espera um telefonema do primeiro-ministro para saber se entrará no elenco governativo, enquanto que  ”Empreendedoriza-te”, a apresentar entre 31 de Outubro a 22 de Novembro, é um “guia para a sobrevivência no século XXI”.

As peças são escritas por Ricardo Alves que também tem a seu cargo a encenação dos dois trabalhos do Palmilha Dentada, o primeiro uma coprodução com o TIPAR – Teatro Independente de Paranhos e “Empreendedoriza-te”, uma peça já estreada no ciclo “Corrente Alterna”, do Teatro Nacional de São João.

Ricardo Alves afirma que o “Gene do Corvo era uma coisa que já queria escrever há muito tempo”. 
Uma forma de “tentar perceber quem são os senhores que nos governam, o que é que vai na cabeça dos jovens políticos que basicamente foram criados nas juventudes partidárias”.

É gente que, segundo o dramaturgo, “de repente são poder sem nunca terem passado por uma profissão estável, por uma profissão paralela à sua actividade política, sem terem construído uma realidade sua”.

A pergunta que faz é “como é que essas pessoas chegam à política e que valores e que dinâmicas levam para a política” traduzida num monólogo, protagonizado por Nuno Preto, em que “um senhor está à espera que lhe ligue o primeiro-ministro, porque ele está na esperança de ser ministro, secretário de Estado ou até adjunto”.

No “Empreendeoriza-te”, Ricardo Alves diz que o grupo “abraça definitivamente o teatro útil”, num momento em que “o empreendedorismo é a pedra de toque, a grande mensagem que este Governo quer passar às pessoas” que “basicamente é "desenrasquem-se como puderem que a gente tem mais que fazer que vos aturar"”.

Com ironia, Ricardo Alves que dirige uma companhia não subsidiada, diz que ficaram “um pouco angustiados” e acharam que deviam “ajudar as pessoas a empreendedorizar-se ou, pelo menos, a dizer-lhes que há alternativas”.

O espectáculo é uma espécie de curso, que “lhe ensinará o essencial para viver feliz sem Xanax”, em que se vão seguindo histórias de pessoas que se estão a tentar “empreendedorizar”com os actores Ivo Bastos, Nuno Preto e Rodrigo Santos, música original de Rodrigo Santos, direcção plástica de Sandra Neves, figurinos de Inês Mariana.

 

Retirado do HardMúsica

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