Grupo de Teatro Juvenil do CTE selecionado para o Festival PANOS

A encenação e interpretação de “Os Anjos Tossem Assim”, de Sandro William Junqueira, pelo Grupo de Teatro Juvenil do CTE, foram apontadas como “exemplo”, pelo júri de seleção do Festival PANOS. A peça vai integrar a edição de 2014 que decorre de 16 a 18 de maio na Culturgest.

Do total de 34 apresentações nacionais, o espetáculo do Grupo de Teatro Juvenil do CTE, que estreou no passado dia 25 de abril no Cine-Teatro de Estarreja, é um dos seis selecionados para integrar o Festival PANOS da Culturgest. “Os Anjos Tossem Assim”, de Sandro William Junqueira, foi o texto escolhido pelo grupo composto por 12 jovens, do concelho de Estarreja e arredores, para participar na edição de 2014 do PANOS, projeto da Culturgest que alia o teatro juvenil às novas dramaturgias, com textos novos escritos propositadamente para serem apresentados pelos adolescentes.

Com encenação de Teresa Arcanjo, a peça “Os Anjos Tossem Assim”, interpretada pelo Grupo de Teatro Juvenil do CTE, mereceu destaque nacional, sendo o grupo mais a norte selecionado para o Festival PANOS. A cada edição do PANOS, são escritos três textos e cada grupo escolhe um deles para trabalhar. O júri seleciona dois grupos por texto para integrar o Festival PANOS. O Grupo de Teatro Juvenil do CTE partilhou a seleção com o Colégio José Álvaro Vidal/Fundação CEBI, de Alverca do Ribatejo, estando as duas turmas de teatro com os horizontes postos em Lisboa para voltar a apresentar “Os Anjos Tossem Assim”, desta vez no palco da Culturgest.O Grande Auditório da referida organização cultural recebe o Grupo de Teatro Juvenil do CTE dia 17 de maio, às 21h30.

O júri de seleção do Festival PANOS, composto por Francisco Frazão, Armando Pinho, Ana Bigotte Vieira, Catarina Requeijo, Sandra Machado, Ricardo Correia, Jorge Louraço Figueira e Manuel Henriques, classificou o espetáculo do Grupo de Teatro Juvenil do CTE, bem como os restantes selecionados, como uma “proposta criativa e ambiciosa”, destacando a “coerência estética” que permaneceu ao longo da peça, bem como a “presença direta e honesta dos intérpretes” e o trabalho rigoroso de interpretação com espaço “para o humor e emoção”.

“Levar Estarreja a Lisboa é um orgulho para todos”

Teresa Arcanjo, encenadora da peça, admite que o Grupo de Teatro Juvenil do CTE era um forte participante: “estes miúdos deram um salto incrível, merecem este reconhecimento. Era um sonho que tinham e conseguiram realizar. Levar Estarreja a Lisboa é um orgulho para todos.”

Apresentar “Os Anjos Tossem Assim” no Festival Panos foi uma notícia recebida entre risos, lágrimas e abraços pelos doze jovens. Uma felicidade que os motiva a continuar a trabalhar e a apostar no mundo da representação. “Acredito que é com trabalho e esforço que se consegue fazer a diferença e juntos provámos que isso é verdade”, remata Teresa Arcanjo.

Jovens atores estarrejenses com talento

João Alegria, Vereador da Cultura do Município de Estarreja manifesta o seu “regozijo” pela distinção alcançada pelo Grupo de Teatro Juvenil do CTE, “que é fruto do excelente trabalho que tem vindo a desenvolver”. Depois de receber a notícia pela Culturgest, o autarca sublinha que “o justo reconhecimento revela o mérito, a persistência no trabalho e a dedicação destes jovens estudantes estarrejenses, que revelaram no palco todo o seu talento”.

Segundo João Alegria, “o Município de Estarreja está recheado de talentos”, destacando também a participação no PANOS do grupo “Pé no Palco” de Avanca, que obteve uma menção honrosa pela peça “Eles são mesmo assim”, encenada por Armandina Ramos. “Estes jovens mereceram o reconhecimento do júri e são credores de toda a admiração e incentivo para que continuem a mostrar os seus talentos de atores”, acrescenta o Vereador da Cultura.

“Para além do Grupo de Teatro Juvenil do CTE ir mostrar o seu trabalho a Lisboa, colocando bem alto o nome de Estarreja num Festival Nacional, a performance merece ser vista pelo maior número de pessoas do Concelho, pelo que se irá propor às nossas Escolas que venham aplaudir o desempenho destes atores e, ao mesmo tempo, encontrem neles bons exemplos para que mais jovens coloquem em ação os seus talentos, prosseguindo a educação pelas artes, num processo criativo contínuo que se pretendemos alargar”, conclui João Alegria.

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