Jarvis Cocker e Chilly Gonzales unem-se em novo álbum: “Room 29”
Jarvis Cocker e Chilly Gonzales unem-se em novo álbum: “Room 29”
Disco será editado a 17 de março com o selo da Deutsche Grammophon.
Situado no extremo oeste da Sunset Boulevard de Hollywood, o hotel Chateau Marmont tem visto muitos famosos a passar pelas suas portas desde que abriu ao público em 1929. Quando em 2012 o cantor e letrista britânico Jarvis Cocker ficou num dos quartos do hotel, inspirou-se a olhar para a história do hotel, um projeto colaborativo que o uniu ao multifacetado pianista e compositor canadiano Chilly Gonzales. “Room 29”, um ciclo de canções do século 21, que será lançado a 17 de março com o selo da Deutsche Grammophon. A música de Gonzales e as letras de Cocker evocam as vidas de alguns dos antigos hóspedes do quarto 29 (‘Room 29’), além de abordar a fantasia cintilante, mas também a dura realidade, de Hollywood.
“Se tens de te meter em problemas, fá-lo no Chateau Marmont, afirmou Harry Chon, fundador da Columbia Pictures, em 1939. Jarvis Cocker ficou intrigado com as ligações do hotel à história da indústria do cinema. E se fosse possível cantar as histórias de vida e os acontecimentos de que o hotel foi testemunha? A ideia também motivou a imaginação de Chilly Gonzales, e ambos os artistas embarcaram numa viagem de descoberta artística ao longo de três anos, escavando detalhes sobre antigos hóspedes como Jean Harlow, Clara (filha de Mark Twain), e o gangster de Los Angeles Meyer Choen, também conhecido como Mickey the Haberdasher. Além de dramatisarem estas histórias, as canções captam a essência da solidão do quarto de hotel e as formas como as imagens em movimento têm influenciado as pessoas de formas que elas próprias não compreendem inteiramente. Gonzales e Cocker inspiraram-se no modelo do século XIX do ciclo de canções para uma estrutura capaz de conter uma vasta gama de emoções e estados de espírito suscitados por dramas reais e imaginários de um quarto de hotel pouco comum. O quarto 29 (‘Room 29’) emerge como uma metáfora de um lugar dentro de cada um de nós, onde vivem os nossos desejos e fantasias mais profundos.