Livro de Gonçalo M. Tavares capa de Le Monde Littéraire
Depois do sucesso alcançado em Portugal com “Viagem à Índia”, e depois da sua edição em França, o Monde des Livres, define Gonçalo M. Tavares como "prodígio da literatura portuguesa nascido em 1970".
Ainda segundo aquela publicação,”Viagem à Índia” é "a grande epopeia dos nossos tempos" e "se impõe como uma das obras mais marcantes da literatura europeia recente", um romance que relata "peripécias rocambolescas com o mesmo ritmo dos primeiros álbuns de Tintim e cujo conteúdo intelectual é tão denso como as Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein."
Por sua vez, o jornal La Croix, depois de analisar em detalhe aquilo o que chama as "fulgurâncias" de Gonçalo M. Tavares – "a língua, os livros, o avanço e o refluxo do religioso, o ar, a água, os vegetais, as técnicas avançadas, as diferentes temporalidades, o desejo ou os instintos predadores", conclui: "Gonçalo M. Tavares, pela graça da literatura, afirma o seu veto ao asselvajamento do mundo. Compôs, ordenadas em dez cantos prodigiosos mil cento e duas estrofes para conjurar a catástrofe" diz a nota de imprensa da editorial Caminho.
“Uma Viagem à Índia” está entre os oito nomeados para o prémio Médicis em França e Gonçalo M. Tavares participa, por estes dias, na feira de Livro de Estocolmo, onde apresenta a tradução sueca do “Bairro”, na editora Tranan.
Retirado do HardMúsica