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As Coisas da Cultura

Porque há sempre muito para ver e para contar

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As Coisas da Cultura

07
Nov17

Casa da Cultura de Setúbal - PARIS / MADRID / LISBOA | EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE MIGUEL GALANO

olhar para o mundo

GALERIA DE EXPOSIÇÕES | 3 DE NOVEMBRO A 3 DE DEZEMBRO

 

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“PARIS/MADRID/LISBOA”

 

Pintura de Miguel Galano

 

 

Para Juan Manuel Bonet, é a de Galano “uma pintura setentrional, em cinzentos e brancos, que fala do mundo em volta, e que aprofunda a sua essência; uma pintura intemporal, contemplativa, emocionante e verdadeira como poucas.

Na grande tradição melancólica do Norte, tão bem estudada por Robert Rosenblum num livro que é um clássico, Miguel Galano representa hoje, no nosso panorama, uma sensibilidade muito especial para a paisagem, para a ilustração urbana, para a natureza morta.

O que lhe interessa? Coisas pequenas: a prosa da vida quotidiana na província, uns prados e umas colinas sempre com algo de “finis terrae”, o perfil de umas árvores contra um céu muito branco, o próprio rosto interrogado uma e outra vez, na alvorada uma fortaleza fabril e sombria do Oeste asturiano, um livro aberto sobre uma mesa, uma rosa solitária, uma túlipa, a chuva, a neve, uma mansão na distância e há muito tempo atrás no campo lucense, uma estrada secundária da mesma província, um parque de Zurique e outro na alta de Lisboa, o Reno tão amplo em Basileia, um quebra-mar cantábrico por entre a bruma…”

 

Miguel Galano (Tapia de Casariego, Astúrias, 1956) é um dos pintores espanhóis que alcançou nos últimos tempos, maior dimensão e maturidade. A sua obra, centrada em motivos figurativos que percorrem cidades e monumentos, evoca a tradição simbolista com especiais inovações contemporâneas. A exposição Paris – Madrid – Lisboa é um acontecimento privilegiado para confirmar a alta temperatura poética e o intimismo crepuscular deste pintor que se encontra entre os artistas espanhóis mais singulares. Alheio às modas e à publicidade do mundo da arte, Galano é um exemplo de pureza artística e concentração solitária numa trajectória pessoal.

 

Organização: CMS | Gobierno de España/Ministerio de Educación, Cultura y Deporte/ Secretaria de Estado de Cultura

02
Nov17

ACERT - Exposição O TEMPO NÃO MORA AQUI Cianotipias de Paula Magalhães

olhar para o mundo

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O TEMPO NÃO MORA AQUI 
Cianotipias de Paula Magalhães
Exposição

Local:  Galeria ACERT
Data/Hora:  Inauguração a 4 de novembro de 2017 às 21:00
Local:  Galeria ACERT
Data/Hora:  Até 3 dezembro de 2017


Fotografias feitas com a técnica da cianotipia, num trabalho em que a memória e o tempo se refletem no processo fotográfico.

(Adiadao para)
Inauguração a 4 de novembro de 2017 às 21:00 na Galeria da ACERT / Até 3 dezembro de 2017


As sucessivas camadas de ténues registos de corpos e respetivos matizes nas obras de Paula Magalhães evocam a contínua pesquisa e experimentação, através de processos alternativos, de registos tanto do real como da sua singular perceção do mundo em que vive. Convida-nos, num modo bluesy e dolente, a navegar nos múltiplos substractos das suas memórias como das suas experiências de vida. Uma vida que se pretende plena apesar da subtil fragilidade destas provas. De uma presença. A sua.

José Cruzio


Paula Magalhães. 
Nasceu em Viseu, em 1976. Mestranda em Fotografia no IPT, pós-graduada em Multimédia para Educação pela Universidade de Aveiro e licenciada em EVT pela ESEV, IPV. Desenvolve trabalho na área da imagem, vídeo, fotografia, escultura, instalação, impressão de múltiplos e mais recentemente, na investigação de processos alternativos. 
Dedicou os últimos anos à investigação de processos antigos/alternativos de fotografia. A sua obra explora o equilíbrio entre a razão e a emoção, trabalhando conceitos como o tempo, a memória e a perda dela. 

A cianotipia é uma técnica de impressão fotográfica antiga, também conhecida como Ferroprussiato, Cianótipo ou Blueprint, em que a impressão acontece por contato direto. Foi inventada pelo cientista e astrónomo Sir John William Herschel, em 1842. É possivelmente a primeira técnica de reprodução de documentos, e considerado um dos primeiros procedimentos para impressão da fotografia em papel. 
Ver oficina de formação em Cianotipia com Paula Magalhães


Ficha Técnica


Até 5 dezembro de 2017
Galeria ACERT · Entrada gratuita

25
Out17

EXPOSIÇÃO - MADUREIRA PAIS NA CASA DA CULTURA de SETÚBAL

olhar para o mundo

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Mais uma exposição no Espaço das Artes da Casa da Cultura de Setúbal.


Desta feita serão os trabalhos do associado da ARTISET Madureira Pais que estarão nas nossas paredes, numa mostra que será inaugurada no sábado, 28 de Outubro, pelas 16h00, e ficará patente até dia 9 de Novembro 2017.

 

Organização: ARTISET

 

Casa da Cultura de Setúbal

10
Out17

Salomé Lamas apresenta obras inéditas em exposição na Solar Galeria de Arte Cinemática

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Salomé Lamas apresenta obras inéditas em exposição na Solar Galeria de Arte Cinemática

 

A Solar Galeria de Arte Cinemática, em Vila do conde, inaugura no sábado, 14 de outubro, às 16:00, a exposição “Salomé Lamas: Solo”, composta por filmes, vídeo instalações e instalações sonoras, incluindo obras inéditas. A abertura contará com um concerto de Filipe Felizardo, compositor da banda sonora de alguns trabalhos de Salomé Lamas.

Realizadora e artista plástica, Salomé Lamas é um dos nomes mais relevantes e promissores do panorama artístico nacional, não só pelo extenso currículo face à idade, mas também pelas características dos seus trabalhos. As suas obras desafiam a metodologia convencional de produção cinematográfica e de expressão estética, explorando novos caminhos. O resultando são trabalhos híbridos que se situam entre o documentário e a ficção, as artes plásticas e o cinema.

Os projetos de Salomé Lamas desenvolvem-se em torno da relação intrínseca entre narrativa, memória e história, utilizando a imagem em movimento para explorar o traumaticamente reprimido, o aparentemente irrepresentável ou o historicamente invisível, desde os horrores da violência colonial até às paisagens do capital global. Em vez de se colocar numa situação periférica, algures entre o cinema e as artes visuais, ficção e documentário, Salomé Lamas transforma-os numa linguagem própria, desafiando, também, a divisão entre géneros e modos de exibição.

Grande parte das suas obras resultam de uma viagem a uma realidade desconhecida, que a realizadora ocupa conscientemente como um corpo estranho que choca contra a envolvente, desencadeando o drama e esperando pacientemente que a realidade se torne extraordinária. São filmes destemidos, tanto quanto aos riscos formais como narrativos que assumem, e que evidenciam a sua performance física, quando vemos a realizadora amarrada, pendurada, a cair ou a sentar-se silenciosamente atrás da câmara.

Na Solar Galeria de Arte Cinemática, Salomé Lamas apresenta, até 25 de novembro, um trabalho eclético composto por filmes, vídeo instalações e instalações sonoras, incluindo obras inéditas. É o caso de Ubi Sunt II e Ubi Sunt III que integram um tríptico que será exposto, pela primeira vez, na sua totalidade. O trabalho parte de Ubi Sunt I, curta-metragem produzida em 2016 a convite do programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto, que explora o tecido humano e urbano de uma cidade em expansão. O filme é uma aliteração das vídeo-instalações Ubi Sunt II e III.

Em Horizon – NoziroH, também em estreia, o realizador brasileiro Gregorio Graziosi espelha matematicamente e rigorosamente A Torre (2015). Aqui, a floresta é substituída pelo urbanismo desconcertante de São Paulo e a figura humana pela figura de uma estátua equestre do Duque de Caxias, por Victor Brecheret.

Produzido para a exposição na Solar, Autorretrato (2017) é composto por um díptico de duas gravuras concebidas por Salomé Lamas derivadas de materiais recolhidos na produção de Extinção. Replicam o visto de jornalista emitido pelas autoridades da Transnístria, enclave pró-russo na Moldávia, que autoproclamou um estatuto de independência rejeitado pela política internacional; e a transcrição de diálogos de um encontro da equipa com o KGB, que culmina num interrogatório.

Por sua vez, VHS – Video Home System (2010-2012) sugere uma autorrepresentação dissimulada, com uma nota crítica à produção que trabalha a catarse do autor. À mesa da cozinha, duas mulheres íntimas, de vozes e fisionomia idênticas, utilizam os brutos de uma cassete de VHS de 1995, como pretexto para discutirem as forças de poder, afeto e expectativa impressas no passado, reconhecidas no presente e projetadas no futuro.

Na instalação Eldorado XXI é referenciado Mount Ananea através do revestimento da sala em brita – semelhante aos despojos extraídos do interior das minas da região onde foi produzido, e reapresentando a edição de vinil que contou com o desenho de som de Bruno Moreira, a música de Norberto Lobo e João Lobo. O que o vinil permite escutar ressoa de forma evidente com o desenho de som de Miguel Martins para Eldorado XXI.

Terra de Ninguém (2012) repete a instalação no espaço que havia experimentado em 2015 em Serralves. Na cave da Solar, o desconforto dos conteúdos apresentados, o dispositivo e a duração são extremados pelas características arquitetónicas claustrofóbicas associadas à humidade.

Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou cinema em Lisboa e Praga, Artes Visuais MFA em Amsterdão e é doutoranda em Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra. O seu trabalho já foi mostrado em Portugal e no estrangeiro, tanto em prestigiados espaços dedicados à arte, como em festivais de cinema. Colabora regularmente com a produtora O Som e a Fúria e é representada pela Galeria Miguel Nabinho – Lisboa 20.

Em simultâneo, no espaço CAVE, dedicado a autores emergentes, Mariana Silva expõe "P/p", uma instalação vídeo que justapõe uma pulseira da era colonial, que historicamente terá sido usada como pagamento na compra de escravos, com várias correntes, consideradas joias.

Mariana Silva (1983, Lisboa) é Licenciada pela Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa. Foi vencedora do prémio EDP Novos Artistas 2015 (Lisboa) e BES Revelação 2008 (Porto). Esteve em residência na Triangle (2016), Nova Iorque; Gasworks, Londres (2016); e ISCP, Nova Iorque (2009).

A inauguração da exposição será seguida de um concerto de Filipe Felizardo, às 17:30, músico e artista visual que se dedica à composição para guitarra elétrica, responsável por algumas das bandas sonoras das obras de Salomé Lamas. Das suas colaborações destacam-se também trabalhos com Norberto Lobo, Gabriel Ferrandini, Margarida Garcia e David Maranha, e a composição de bandas sonoras para António Júlio Duarte e Marco Martins. A suas performances têm sido apresentadas em Portugal e na Europa desde 2014. Neste momento, prepara o seu próximo álbum, enquanto realiza uma residência artística na Galeria Zé Dos Bois, numa série de concertos que ampliam os seus temas para formato de banda.

A Solar Galeria de Arte Cinemática é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Vila do Conde, pela DGArtes – Direção Geral das Artes e pelo Governo de Portugal.

27
Set17

“RASTROS – INSTANTES DO OLHAR” CHEGAM DIA 4 DE OUTUBRO À CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA

olhar para o mundo

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“RASTROS – INSTANTES DO OLHAR” CHEGAM DIA 4 DE OUTUBRO À CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA

 

Entrada gratuita 


A Galeria de Exposições Temporárias da Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, recebe “Rastros – Instantes do Olhar”, uma exposição de fotografias de António Pedro de Freitas, que estará patente ao público entre 4 e 28 de outubro.

 

António Pedro de Freitas, arquiteto de formação, dedica-se desde os anos 70 à fotografia analógica, evoluindo numa atitude experimental para a fotografia digital. Nesta exposição encontram-se trabalhos selecionados deste fotógrafo de um período de 12 anos, mais precisamente, entre 2003 e 2015.

 

O designer britânico Robin Fior referiu-se à obra de António Pedro de Freitas, considerando que no seu trabalho "o sujeito é a própria fotografia e o registo, a cunhagem, a inscrição, a gravação da luz (...) quando fere, risca, arranha e deixa marcas na emulsão".

 

António Pedro de Freitas trabalhou nos anos 80 em Londres como arquiteto. Na fotografia, participou com 12 fotos na obra "Crença e Abandono do Guardião da Porta", de Helder Moura Pereira, publicada em 1983 pela editora Contexto. Em 1989, a convite do poeta Al Berto, realizou uma exposição individual de fotografia no Centro Cultural Emmerico Nunes, em Sines. Em 2014, a editora Buy the Book publicou a sua obra Rastros, com prefácio de Robin Fior. 

 

Morada e horário Casa-Museu Medeiros e Almeida
Rua Rosa Araújo, 41 – Lisboa
Tel. (+351) 213 547 892
www.casa-museumedeirosealmeida.pt

 

De 2.ª feira a sábado das 10h00 às 17h00 [NOVO HORÁRIO]
Encerra aos domingos

 

Entrada gratuita para a exposição “Rastros – Instantes do Olhar”, de António Pedro de Freitas, na Galeria de Exposições Temporárias
Patente entre 4 e 28 de outubro

 

05
Set17

“Memorias de objetos escquecidos” no AMAC

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“Memorias de objetos escquecidos” no AMAC

 

No próximo dia 16 de setembro, pelas 17h00, será inaugurada a exposição “Memorias de objetos escquecidos”, de Opsis, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no piso 1, na Galeria Amarela.

 

Os trabalhos de ilustração e pintura ficarão expostos até ao dia 22 de outubro.

 

O artista nasceu a 2 maio de 1985, em Limassol no Chipre. Entre 2003 e 2008, estudou design em França e UK.

Nos últimos 5 meses, viajar, conhecer pessoas, ouvir histórias tem sido a sua prioridade na vida com o seguinte roteiro: da França aos Balcãs, Istambul através do Chipre e de volta ao frio da Europa.

 

Para mais informações contacte a Divisão de Promoção Cultural:  21 206 82 30, ou cultura@cm-barreiro.pt, ou www.opsisart.com .

 

CMB 2017-08-30

06
Jul17

O tratado das fusões - exposição • Caio Araujo 2017

olhar para o mundo

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‘O tratado das fusões’, exposição do cineasta e artista visual Caio Araujo (PPGAV - UFBA - CAPES) , acontece de 23 de Julho a 27 de agosto no laboratório de experimentação estética do MAB (Museu de Arte da Bahia).

 

A exposição que passa por abordagens contemporâneas do cinema e da fotografia aponta, segundo o artista, para a necessidade da resistência e reexistência de imagens de campos específicos - tanto do séc.XX quanto séc.XXI. Filmes experimentais antigos e vídeos recentes de pagode baiano são algumas das matérias primas dos acordos com a linguagem feitos pelo artista, contribuindo assim com debates sociais, culturais, políticos e processos que circundam a arte contemporânea. A exposição tem orientação da Prof. Dr. Ludmila Pimentel.

22
Jun17

Inauguração da Exposição “Contos por um Fio – Petrushka”, de Olga Neves

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25 junho, 18h00, AMAC

 

Inauguração da Exposição “Contos por um Fio – Petrushka”, de Olga Neves

 

O Auditório Municipal Augusto Cabrita recebe, a 25 de junho, pelas 18h00, a inauguração da Exposição “Contos por um Fio – Petrushka”, de Olga Neves. A mostra está patente até 1 de outubro.

 

As histórias, como reflexo de uma identidade, de um lugar e de uma cultura, chegaram-me através da minha mãe que, com grande entusiasmo e teatralidade, as contava todos os dias e, enquanto as ouvia, imaginava todos aqueles seres fantásticos a movimentarem-se de um lado para o outro. Conseguia imaginar-lhes os rostos, os movimentos, as roupas, tudo.

Mais tarde, formei-me em escultura e, tendo como base do meu projeto a Identidade, iniciei um projeto paralelo onde incluí essas mesmas histórias e memórias. Inicialmente, dediquei este projeto ao público infantil, mas cedo percebi que entusiasmava o público em geral. Estimular as memórias é sempre gratificante.

Contos Por Um Fio são, além de marionetas presas por fios, um lugar onde chegamos e contamos uma história como queremos, como a sabemos, como nos foi contada ou como nos lembramos. Como se entrássemos num livro e, em vez de folhearmos as páginas, caminhamos ao longo da sala e contamos a nossa versão da história.

CMB 2017-06-21

11
Jun17

“Fikl. Portuguese Storylines” Exposição de pintura no Palácio Nacional da Ajuda

olhar para o mundo

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“Fikl. Portuguese Storylines”

Exposição de pintura no Palácio Nacional da Ajuda

 

No fim-de-semana em que se celebra o dia de Portugal, nada melhor do que aproveitar e visitar um dos principais museus nacionais, o Palácio Nacional da Ajuda, onde está patente a exposição “Fikl. Portuguese Storylines” de Gheorghe Fikl, um dos mais conceituados pintores Romenos da actualidade.

 

À semelhança do que aconteceu com o projecto “Joana Vasconcelos” em 2013, o Palácio Nacional da Ajuda volta a integrar na sua colecção permanente, as obras de uma exposição temporária, criando ambientes de perfeita harmonia entre quadros e o cenário palaciano. Assim, e até 31 de Agosto, será possível conhecer as criações de Gheorghe Fikl e a simbologia do seu trabalho em “Fikl. Portuguese Storylines”.

 

Esta exposição surge no âmbito da celebração de 100 anos de relações diplomáticas luso-romenas, onde a Embaixada da Roménia, o Instituto Cultural Romeno, a Fundação Bonte e a Direção Geral do Património Cultural se uniram para trazer “Fikl. Portuguese Storylines”, de Gheorghe Fikl, ao público Português.

 

Gheorghe Fikl é um dos mais conceituados artistas romenos contemporâneos. Munido de uma mestria pictórica exemplar, Fikl cria um universo visual sumptuoso e perturbador através de uma série de composições com vários revestimentos simbólicos em que animais angustiantes e de grande porte - touros, pavões, cães e ovelhas - são estranhos ocupantes de espaços surrealistas, com um hedonismo violento e trágico, que proporciona tantos outros contextos de reflexão sobre a condição humana em tempo pessoal e histórico.

Aberta ao público até 31 de Agosto, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, e parte integrante do programa ARCO Lisboa, a exposição reúne pinturas de tamanho monumental e obras digitais de importantes coleções privadas (coleção da Fundação Bonte, do Príncipe Carlos de Gales, entre outras), que serão apresentadas em Lisboa graças ao apoio oferecido pelo colecionador Alain Bonte.

A exposição estará aberta todos os dias, das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30). À quarta-feira, o Palácio Nacional da Ajuda encontra-se encerrado.

 

Sobre o artista – Gheorghe Fikl

Gheorghe Fikl é um dos mais impressionantes artistas romenos contemporâneos pela crescente valorização do seu trabalho e interesse por parte dos colecionadores. Estudou na Universidade de Arte e Design de Cluj-Napoca (Roménia) e na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Oeste de Timisoara, sua cidade natal, tendo-se graduado em 1998 com uma tese que se encontra, desde essa altura, em exposição permanente naquela Faculdade. Incentivado pelo Professor Romul Nuţiu, Fikl formou-se inicialmente na área da experimentação e instalação, com trabalhos inovadores em técnicas mistas, de grande originalidade de ideia e de execução. Com exposições individuais de pintura e fotografia em Timisoara (incluindo a mais recente, no Museu Nacional de Arte, que contribuiu de forma decisiva para a candidatura vencedora da cidade a Capital Europeia da Cultura), Bucareste, Luxemburgo e Nova Iorque, Gheorghe Fikl destacou-se em leilões com transações valiosas, tendo, desta forma, entrado em importantes coleções privadas na Roménia, EUA, Portugal, Grã-Bretanha (incluindo a coleção do Príncipe Carlos de Gales), França, Andorra, Luxemburgo, Alemanha. Vive e trabalha em Timisoara, Roménia. Desde 2016 o artista é representado pela galeria AnnArt.

 

 

 

 

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