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As Coisas da Cultura

Porque há sempre muito para ver e para contar

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As Coisas da Cultura

25
Mai13

Bayern vence final alemã e conquista o quinto título europeu

olhar para o mundo

Bayern vence final alemã e conquista o quinto título europeu

O jogo foi decidido a dois minutos do final, com um golo de Arjen Robben a desfazer o empate (2-1).

Depois de duas derrotas nos últimos três anos na final da Liga dos Campeões, chegou o momento do Bayern Munique. Em Wembley, a formação da Baviera venceu os compatriotas do Borussia Dortmund por 2-1 e conquistou o quinto título na competição de clubes mais importante da UEFA.

Foi uma partida animada, com oportunidades de parte a parte (especialmente no primeiro tempo) e emoção até final. O Dortmund até começou a acelerar mais o jogo e a encostar o adversário ao seu meio-campo, mas quando o Bayern se libertou do colete de forças foi o guarda-redes Weidenfeller a brilhar. Primeiro ao desviar um cabeceamento de Mandzukic, depois a anular duas investidas de Robben, que surgiu praticamente isolado no seu caminho.

Mas os golos só chegariam no segundo tempo. Aos 60', Ribéry inventou espaço na área contrário para Robben tirar Weidenfeller do caminho e oferecer, em bandeja de prata, o 1-0 a Mandzukic. O avançado croata só teve mesmo de empurrar para a baliza deserta.

O Borussia respondeu quase de seguida. Numa incursão pela área do Bayern, Marco Reus acabou por ser derrubado por Dante e o árbitro assinalou grande penalidade. Na marcação da falta, Gundogan, um médio sempre esclarecido, empatou o encontro, aos 68'.

A partir daí, voltou a imperar a lei do campeão alemão. Robben e Ribéry baralhavam as marcações da defesa do Dortmund e acabariam por ser eles a definir o lance que decidiu o encontro. Aos 88', Ribéry recebeu a bola de costas na área, desviou de calcanhar para Robben receber em progressão, passar entre os centrais e desviar com subtileza para o 2-1 final.

Já não havia praticamente tempo para reagir e o melhor que o Borussia conseguiu foi um remate para as mãos de Neuer, da cortesia de Schieber, acabadinho de ser lançado no jogo. Praticamente no lance seguinte, soou o apito final e o Bayern, ao contrário do que sucedera em 2009-10 e em 2011-12, terminou o encontro com o troféu à sua espera.

É a quinta vez que o clube conquista a competição, depois de ter chegado ao título em 1974,1975, 1976 e 2001. E é a segunda vez que Jupp Heynckes se sagra campeão europeu, juntando o actual troféu ao alcançado ao serviço do Real Madrid.

 

Retirado do Público

15
Mai13

Benfica volta a morrer na praia

olhar para o mundo

Benfica volta a cair nos descontos

Um golo de Ivanovic, no último minuto do período de compensação, garantiu ao Chelsea a conquista da final da Liga Europa.

Quatro dias depois o filme repetiu-se. Tal como tinha acontecido no passado sábado, no Estádio do Dragão, o Benfica foi derrotado por 2-1, após sofrer um golo no período de descontos. Os “encarnados” foram quase sempre superiores aos ingleses, mas a Liga Europa vai para Londres.

 

Ao contrário do que aconteceu no Estádio do Dragão, o Benfica apresentou-se na Arena de Amesterdão em 4x4x2, com Oscar Cardozo a jogar mais avançado e Rodrigo no apoio ao paraguaio. Lima, autor do golo “encarnado” frente ao FC Porto, ficou no banco de suplentes.

A audácia táctica de Jorge Jesus acabou por reflectir-se de forma positiva no futebol benfiquista. Sem medo do nome dos ingleses, o Benfica assumiu o controlo da partida desde o primeiro minuto e desde cedo começou a chegar com perigo junto da baliza de Cech, mas Gaitán, por duas vezes, e Cardozo não conseguiram bater o guarda-redes checo.

Aparentemente surpreendido pela atitude benfiquista, o Chelsea sentia dificuldade para libertar-se da pressão “encarnada” e, no primeiro tempo, apenas Lampard, com um remate traiçoeiro, aos 38’, teve perto de marcar para os londrinos.

No início da segunda parte o filme do jogo não foi diferente. Confiante, a equipa portuguesa instalou-se no meio campo inglês e, aos 51’, a bola entrou na baliza de Cech. No entanto, o golo foi invalidado pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers por fora de jogo, milimétrico, de Cardozo.

A partida parecia controlado pelo Benfica, que aos 58’ voltou a criar perigo por Salvio, mas, na jogada seguinte, contra a corrente do jogo, foi o Chelsea que marcou: lançamento longo de Cech para Torres, o espanhol ganhou no duelo com Luisão, fintou Artur e colocou a bola no fundo da baliza “encarnada”.

Em desvantagem, Jorge Jesus arriscou, trocou Rodrigo e Melgarejo por Lima e Ola John e o Benfica chegou ao empate logo a seguir: mão de Azpilicueta na área, grande penalidade e Cardozo faz o 1-1.

Com as equipas a refazerem-se das emoções fortes, surgiu uma forte contrariedade para o Benfica: aos 78’, Garay teve que sair lesionado e Jorge Jesus foi obrigado a esgotar as substituições com a entrada de Jardel. No entanto, os benfiquistas não deixaram de atacar e, aos 81’, Cech evitou com uma grande defesa o segundo golo a Cardozo.

A resposta do Chelsea surgiu pelos pés do inevitável Lampard. Tal como tinha acontecido na primeira parte, o capitão dos “bleus” arriscou de fora da área, aos 88’, e o remate forte do internacional inglês bateu com estrondo na barra da baliza de Artur. A final parecia que ia ser decidida no prolongamento, mas no último minuto do período de descontos, após um canto, Ivanovic fez de cabeça 2-1 e garantiu o triunfo do Chelsea.

 

Retirado do Público

15
Mai13

Recomeçar uma história interrompida há 51 anos

olhar para o mundo

Recomeçar uma história interrompida há 51 anos

Benfica regressa a Amesterdão para tentar conquistar um troféu europeu.

 

Cerca de dez quilómetros separam o passado do presente do Benfica. É esta a distância que separa o Estádio Olímpico de Amesterdão, onde o Benfica conquistou, a 2 de Maio de 1962, o seu segundo e último título de campeão europeu, e a Arena de Amesterdão, onde os "encarnados" disputam hoje a final da Liga Europa frente ao milionário Chelsea. 51 anos depois, o Benfica vai à procura de retomar uma bela história europeia que teve capítulos de sucesso nas suas duas primeiras finais, mas que não conseguiu retomar nas seis oportunidades seguintes que teve.

 

Das duas equipas, é o Benfica quem tem, sem dúvida, o melhor pedigreeeuropeu, com os dois títulos conseguidos numa altura em que o Real Madrid era a potência dominante. Mas é o Chelsea, construído à base dos bolsos sem fundo de Roman Abramovich, quem aparece como favorito. Não apenas porque é o actual campeão europeu, num dos desfechos mais inesperados da história da competição, mas também porque é o terceiro da Premier League, porque tem alguns dos melhores jogadores do mundo e tem um treinador, Rafael Benítez, com experiência destes grandes jogos.

 

O Benfica tem menos argumentos financeiros, mas tem demonstrado solidez durante a época - ao contrário do Chelsea, que despediu em Novembro o seu treinador campeão europeu e anunciou Benítez como "técnico interino" -, com uma constância de resultados só abalada pelos dois últimos jogos no campeonato e que colocaram em causa a conquista do título português, agora à mercê do FC Porto. O empate com o Estoril e a derrota no Dragão transformaram esta Liga Europa numa prioridade "encarnada" e é nesta prova que Jorge Jesus, que está na sua primeira final europeia, tem de apostar tudo.

 

Troféu dá visibilidade

 

Para o Benfica, apesar de se ter ficado pela fase de grupos da Liga dos Campeões, esta final de hoje é uma progressão natural e sustentada em relação a outras épocas. Há dois anos, foi uma meia-final da Liga Europa (perdida para o Sporting de Braga), no ano passado foi até aos quartos-de-final da Champions, apenas parado por um Chelsea sofrível que tinha acabado de despedir André Villas-Boas e que teve muita sorte naquela final em Munique com o Bayern. Vencer um troféu, mesmo que o segundo na hierarquia da UEFA, seria um relançamento do Benfica na alta-roda do futebol europeu.

 

Apesar de ter sempre assumido que o campeonato era uma prioridade, Jorge Jesus não esconde que lhe dá grande satisfação estar numa final como esta, com visibilidade internacional. "De certeza que vou ter mais passagens como esta, e estou a vivê-la com orgulho e satisfação", foi uma das suas primeiras frases na conferência de imprensa de ontem. Ele, Jesus, tem comandado o Benfica, passo a passo, neste crescimento europeu, e a Liga Europa será a validação que precisa para que reparem mais nele como um treinador de grandes méritos.

 

Vencer ou não esta final pode até mesmo ser o que faz a diferença entre Jesus continuar ou não no Benfica, até porque a renovação tem sido apenas uma demonstração de intenções por parte do próprio e de Luís Filipe Vieira, mas ainda sem a assinatura no papel. Numa época em que o Benfica podia (e ainda pode) ganhar tudo, esta final contra o Chelsea é "a" final que interessa, um reencontro com o seu estatuto europeu que se foi diluindo ao longo dos anos, e que 15 mil benfiquistas esperam ver hoje, ao vivo, renascer.

 

Não custa relembrar quem marcou os golos há 51 anos, a dez quilómetros deste Arena de Amesterdão: Águas, Cavém, Coluna e dois de um tal Eusébio da Silva Ferreira.

 

Retirado do Público

02
Mai13

Benfica numa final europeia 23 anos depois

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Cardozo

Equipa de Jorge Jesus venceu Fenerbahçe por 3-1 e estará pela nona vez na luta por um título europeu. Chelsea será o adversário.

 

Pela primeira vez desde 1990, o Benfica volta a estar numa final europeia. A equipa portuguesa apurou-se para o jogo decisivo da Liga Europa, após derrotar o Fenerbahçe (3-1), e vai discutir o título com o Chelsea.

 

Depois de uma derrota por 1-0 em Istambul, o Benfica precisava de ganhar na Luz para estar pela nona vez numa final europeia. E as coisas começaram a correr bem. Fruto de uma entrada pressionante, a equipa de Jorge Jesus empatou a eliminatória logo aos nove minutos de jogo, com Gaitán a finalizar, após um cruzamento de Lima.

 

Só que aos 22 minutos o árbitro assinalou penálti num lance em que Garay tocou a bola com a mão, embora tenha ficado a sensação de que não houve intenção. O holandês Kuyt não desperdiçou e empatou o jogo (1-1), colocando outra vez os turcos em vantagem na eliminatória.

 

O golo do Fenerbahçe obrigava o Benfica a marcar por duas vezes para se apurar para a final de Amestersão. E a equipa de Jesus voltou a mostrar boa capacidade de reacção.

 

Ainda antes do intervalo, Cardozo fez o 2-1, com um remate à entrada da área (35’).

 

Já na segunda parte, a equipa conseguiu o tão desejado golo do apuramento, outra vez por Cardozo (66’), após um lançamento de linha lateral.

 

Depois de ter vencido duas finais da Taça dos Campeões Europeus, em 1961 e 1962, o Benfica tentará agora um terceiro triunfo europeu, o primeiro na Liga Europa. Será em Amesterdão, precisamente a cidade onde há 51 anos a equipa lisboeta venceu o Real Madrid (5-3) na conquista do segundo título europeu.

 

O adversário será o Chelsea, que venceu o Basileia por 3-1, confirmando o apuramento para a segunda final europeia seguida, depois de na época passada ter conquistado a Liga dos Campeões.

 

Retirado do Público

29
Jun12

Pedro Proença apita final do Europeu

olhar para o mundo
Pedro Proença apita final do Europeu 

Pedro Proença arbitrou a final da Liga dos Campeões

Árbitro português foi o escolhido pela UEFA para dirigir o derradeiro jogo do Campeonato da Europa entre a Espanha e a Itália.


Depois de ter arbitrado a final da Liga dos Campeões entre o Bayern e o Chelsea esta temporada, Pedro Proença foi agora nomeado pela UEFA para arbitrar a final do Campeonato da Europa, entre a Espanha e a Itália, no próximo domingo, avança a edição da noite da SIC Notícias.

O português era um dos três candidatos a arbitrar a final do Euro 2012, juntamente com o inglês Howard Webb, que apitara a final do Mundial 2010, e o italiano Nicola Rizzoli, todos colocados de prevenção para o jogo decisivo, marcado para 1 de Julho, em Kiev.

Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu agora com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que vão discutir a presença na final. Mas o português ganhou a corrida ao italiano depois de Portugal ter sido eliminado (perdeu com a Espanha) e Rizzoli ter visto a Itália garantir um lugar na final ao afastar a Alemanha, na quinta-feira, na outra meia-final.

Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último no domingo, entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos-de-final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.

O árbitro português, de 41 anos, estreou-se na fase final do Euro 2012 a 14 de Junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C. 

A 19 de Julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.

O lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993, num percurso coroado, até ao momento, com a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.

 

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