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As Coisas da Cultura

Porque há sempre muito para ver e para contar

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As Coisas da Cultura

03
Ago12

Os encantos e as polémicas do voleibol de praia feminino

olhar para o mundo

 

Já toda a gente percebeu que o voleibol de praia feminino consegue captar a atenção generalizada dos homens. O interesse é óbvio: trata-se de atletas de alta competição a jogar em biquíni. Não há como não gostar. Mas será que as imagens captadas durante estes Jogos Olímpicos são mais sexistas (ou sexys) que o normal para este desporto?


A polémica rebentou em duas frentes: por um lado o mayor de Londres, numa lista de 20 razões para nos sentirmos todos alegres por assistir aos Jogos Olímpicos, publicada no The Telegraph, elencava, em 19.º lugar, as jogadoras de voleibol de praia. “Enquanto escrevo estas linhas há mulheres seminuas a jogar voleibol de praia (...) Elas reluzem como lontras molhadas (...) Todo o conjunto é magnífico e louco”.

Estas palavras tiveram o sortilégio de desatar a língua às cronistas feministas, incluindo Sarah Goodyear, que deu a entender no site TheAtlanticCities.com - do grupo da revista americana “The Atlantic” - que o mayor de Londres, Boris Johnson, teria ido longe de mais. 

“Estou a tentar imaginar um mundo diferente. Um em que uma presidente de câmara de uma cidade olímpica, escrevendo numa publicação séria, celebrasse a presença de homens ‘seminus’ em eventos desportivos - mergulho sincronizado, talvez? - e comparasse os seus corpos, com uma piscadela de olho lasciva, a corpos de animais”, escreveu a cronista.

Foi precisamente partindo desta premissa que a polémica rebentou numa segunda frente. O jornal Metro, na sua versão norte-americana, publicou online um artigo em que explicava que a equipa editorial tinha andado à procura de fotografias de voleibol de praia feminino nas agências internacionais e que, demasiadas vezes, tinha dado de caras com imagens que mostravam, basicamente, apenas os rabos das atletas. Legendas como “uma jogadora não identificada de voleibol feminino durante sessões de treino” são comuns em fotografias que se centram em apenas algumas partes do corpo das atletas, ao invés de identificarem a jogadora no seu conjunto.

A partir daqui, o Metro resolveu fazer um exercício invertido, tendo publicado no mesmo artigo uma série de imagens em que se focava apenas a zona dos quadris e peitorais dos homens praticando desportos como a natação, a ginástica, o basquetebol e a luta greco-romana. Nestas imagens saltam à vista as coxas musculadas dos ginastas e os peitorais luzidios dos nadadores.

A pergunta do jornal é, afinal, muito pertinente: “E se todos os desportos dos Jogos Olímpicos fossem fotografados desta forma?”.

Para Sarah Goodyear a polémica é básica: os desportos olímpicos não fazem mais do que reproduzir aquilo que se passa na vida quotidiana das mulheres, constantemente sujeitas à crítica e à apreciação pública por aquilo que vestem ou deixam de vestir. A coisa só se resolve quando for evidente que as mulheres têm tanto direito como os homens ao seu “espaço pessoal” na esfera pública, escreve a cronista.

Para as atletas, porém, a polémica é estéril. Para a jogadora de voleibol alemã Laura Ludwig, por exemplo, apesar de este assunto ser comentado por toda a gente, para as jogadoras o biquíni é apenas uma “roupa de trabalho”. “Tomamos tudo isto como uma coisa positiva que traz gente aos estádios. Não é verdadeiramente um problema para nós”, afirmou, citada pelo diário francês Le Monde

 

Notícia do Público

02
Ago12

«VAI ESTUDAR RELVAS» CHEGA AOS JOGOS OLÍMPICOS

olhar para o mundo

«VAI ESTUDAR RELVAS» CHEGA AOS JOGOS OLÍMPICOS

Professor de Educação Física também terá ido a Londres lembrar o recado que tem para o ministro

O cartaz é o mesmo, a competição é outra, mas a mensagem é também a mesma: «Vai estudar Relvas». A frase, a original, que deu o mote a uma onda de montagens na Internet voltou a surgir numa grande competição. 

Depois da primeira aparição na 16ª etapa da Volta à França, desta vez, foi nos Jogos Olímpicos de Londres que o cartaz amarelo voltou a ser captado pelas câmaras e que a TVI registou em fotografia. 

A ideia original é de José Santos, 39 anos, um professor de Educação Física na Figueira da Foz que cumpriu o sonho de ver ao vivo o Tour. E foi logo na mítica etapa do Col du Tourmalet que decidiu marcar a diferença, mostrando o cartaz ao mundo. 

A prova francesa foi vencida por Bradley Wiggins e foi precisamente na participação deste atleta no contra-relógio individual de estrada, nos Jogos Olímpicos, que o mesmo cartaz voltou a surgir. Esta quarta-feira, a imagem aparece na televisão pouco depois do arranque da prova que viria, também aqui, a ser vencida pelo britânico. 

 

Noticia do Push

01
Ago12

Gyurta bate recorde mundial dos 200m bruços

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Gyurta bate recorde mundial dos 200m bruços

Húngaro tirou 3 centésimos à anterior marca e deixou para trás o japonês bicampeão olímpico.


Daniel Gyurta vinha com credenciais: tinha sido prata nos Jogos de Atenas 2004, mas foi Pequim, com o quinto lugar, que o relegou de novo para a sombra. 

Mas neste final de tarde de quarta-feira, o bicampeão mundial voltou a mostrar-se: ouro e recorde do mundo dos 200m bruços.

Com 2m07,28s tirou 3 centésimos à anterior marca, que pertencia ao australiano Christian Sprenger, fixada nos Mundiais de 2009, em Roma (2m07,31s), no tempo em que era permitido o uso de fatos de poliuretano.

A prata ficou para o norte-americano Michael Jamieson (2m07,43s) e o bronze para o japonês Ryo Tateishi (2m08,29s). O bicampeão olímpico Kosuke Kitajima ficou fora do pódio (com 2m08,35s). 

 

Noticia do Público

01
Ago12

Michael Phelps, o mais medalhado de sempre

olhar para o mundo
Michael Phelps, o mais medalhado de sempre
Michael Phelps é um o atleta olímpico mais medalhado de sempre. O norte-americano foi ultrapassado nas últimas braçadas da final dos 200 metros do estilo mariposa, pelo sul-africano Chad Le Clos. O ouro, aqui, fugiu-lhe, mas nem uma hora depois, ele chegaria mesmo, na prova dos 4x200 livres em estafetas. E vão 19 medalhas olímpicas, 15 das quais de ouro.

As circunstâncias fizeram deste dia o mais aguardado, até agora, dos Jogos Olímpicos. 

 

Phelps começara as suas braçadas em Londres a desiludir. Nos 400 metros estilos, viu-se ultrapassado na final por três outros nadadores, ficando de fora das medalhas. Aí, quem mais vantagem lhe ganhou foi um dos que, esta terça-feira, o ajudaram a alcançar a histórica marca de 19 medalhas olímpicas.

 

Ryan Lochte foi o primeiro norte-americano a saltar para a piscina e a nadar 200 metros. Logo aí os EUA ganharam vantagem, numa margem que perduraria até à última dupla centena de metros, que coube a Michael Phelps percorrer. 

 

Na última viragem, nos derradeiros 50 metros, o francês Yannick Agnel - que dera a vitória aos gauleses nos 4x100m -, ainda conseguiu encurtar a distância para Phelps. O seu esforço surpreendeu, mas não chegou para tirar o nome do norte-americano de mais uma página na história da natação e das olimpíadas.

 

A França terminaria a prova no segundo lugar, seguida da China, que conseguiu 'roubar' o bronze à Alemanha nos últimos 200 metros.

 

Antes, uma prata também histórica


Minutos antes, Michael Phelps já entrara na piscina olímpica. O apelidado 'Bala de Baltimore' - sua terra natal -, disputou os 200 metros mariposa, numa final que recolheu atenção para descobrir se era desta que o norte-americano saia da água com uma medalha de ouro.

 

Quase todos os 200 metros percorridos foram de Phelps. Porém, um 'quase' presente na frase não costuma abonar nada de bom para o protagonista. E, de facto, só último par de braçadas se vaticinou um outro destino para esse protagonismo.

 

A escassos metros de tocarem na parede da piscina olímpica, Chad Le Clos ultrapassou Phelps e roubou-lhe um ouro que ainda não atingiu nestas olimpíadas. A emoção, logo aqui, foi evidente: o sul-africana esbracejava em efusivos festejos, perante o olhar sério do norte-americano, que não fugiu ao olhar atento dos fotógrafos.

 

Le Clos terminou com um tempo final de 1:52.96, mais rápido do que os 1:53.01 de Phelps. A medalhe de bronze foi para o japonês Takeshi Matsuda, que foi apenas 20 centésimos de segundo mais lento que o norte-americano: 1:53.21.

 

Minutos depois, a emoção voltaria. No mais alto dos lugares no pódio, o jovem sul-africano, de 21 anos, esforçou-se para conter as lágrimas que inundavam os seus olhos, enquanto ouvia o hino nacional do seu país. 

 

Lágrimas quiçá empurradas pela consciência de que acabara de privar o melhor nadador de todos os tempos, de celebrar o seu feito histórico com uma medalhas de ouro. Phelps, ao seu lado, ia revelando uns tímidos sorrisos.

 

Uma história feita de ouro


Com este par de medalhas, Phelps primeiro igualou, e depois superou o recorde de Larisa Latynina, um antiga ginasta da era da União Soviética, cujas participações nas olimpíadas das décadas de 50 e 60 lhe permitiram coleccionar 18 medalhas.

 

Em apenas uma hora, o nadador aumentou para 19 as suas medalhas olímpicas. Em três delas estará o nome de Londres cravado, em duas de prata e outra de ouro. 

 

No total, as suas braçadas, dividas entre três Jogos - antes, esteve em Atenas (2004) e Pequim (2008) -, valeram-lhe 15 medalhas de ouro, duas de prata e outras tantas de bronze.

 

Noticia do Sol

01
Ago12

Oito atletas acusadas de jogar mal para manipular resultados

olhar para o mundo
Oito atletas acusadas de jogar mal para manipular resultados

A acusação é da Federação Mundial de Badminton e visa quatro duplas de atletas desta modalidade, representantes da China, da Coreia do Sul e da Indonésia. Segundo a federação, as oito atletas asiáticas não deram o seu melhor, de forma deliberada, durante partidas disputadas no torneio olímpico de badminton, com o intuito de assim evitar adversários mais fortes nas rondas seguintes. Agora, arriscam-se a castigos disciplinares.


fair play (ou desportivismo) olímpico é para ser usado nas derrotas, mas também nas vitórias. E segundo os responsáveis da federação de Badminton, estas quatro duplas asiáticas não sabem ser dignas a ganhar, estando sob alçada disciplinar por alegada manipulação de resultados. Até um dos árbitros acabou por interromper um dos encontros para advertir as atletas durante o jogo.

Conta a BBC que os próprios espectadores que assistiam às partidas disputadas na Wembley Arena, durante a terça-feira, não deixaram passar em claro aquilo que parecia uma deliberada falta de empenho e apuparam as equipas em que participaram quatro das oito acusadas pela federação. 

Yu Yang e Wang Xiaoli (China) e Jung Kyung-eun e Kim Ha-na (Coreia do Sul) são quatro das atletas que agora enfrentam a fúria disciplinar dos responsáveis federativos. As duas equipas (a formação chinesa é uma das mais cotadas) já se encontravam apuradas para a ronda seguinte, mas terão tentado perder o jogo para dessa forma manipular a classificação final do grupo A de apuramento.

Os relatos dessa partida – e de outras duas que se disputaram anteriormente – dão conta de volantes (o projéctil usado no badminton) atirados para fora ou contra a rede, no que pareceu ser deliberado. Numa das partidas, que opunha chinesas a sul-coreanas, a jogada mais longa viu o volante voar apenas quatro vezes por cima da rede.

A equipa coreana acabou por vencer o encontro (21-14 e 21-11), o que impede às chinesas de defrontarem as compatriotas Tian Qing e Zhao Yunlei, segundas cabeças-de-série, e que só se encontrarão se ambas chegarem à final.

A formação sul-coreana abandonou o campo, no fim do triunfo, sem dar uma palavra aos jornalistas que aguardavam por entrevistas e que pretendiam explicações para uma partida que durou apenas 23 minutos, conta o Guardian. Do lado chinês, Yu disse: "Na realidade, este adversário foi muito forte. Foi a primeira vez que jogámos contra elas e amanhã [hoje] teremos as eliminatórias, por isso como já estávamos qualificadas decidimos guardar energias para a fase a eliminar."

O árbitro Thorsten Berg admoestou, a dada altura, as jogadoras, mas a "farsa" – como dizem alguns jornais ingleses – continuou mais tarde, noutra partida, que opunha outra equipa sul-coreana Ha Jung-Eun e Kim Min-Jung, a uma dupla da Indonésia, Meiliana Juahari e Greysia Poliia. Com ambos os conjuntos apurados para a fase seguinte, tratava-se apenas de definir posições no grupo C e lugares na fase eliminatória seguinte. O mesmo árbitro perdeu a paciência e mostrou o cartão preto, que significa a desqualificação, mas este foi retirado após reclamação do conjunto da Indonésia.

Não é a primeira vez que jogadores asiáticos – que dominam o badminton mundial – são acusados de manipulação e estes dois casos levantarão um debate acerca da realização de fases preliminares em sistema de grupos, adianta o jornal londrino Guardian, que cita Paisan Rangsikitpho, membro do comité técnico da federação mundial de Badminton. "Vamos tem um verdadeiro debate sobre o que se passou nesta noite, mas antes disso teremos de apurar todos os factos", disse.

As coreanas ganharam este encontro (18-21, 21-14 e 21-12), mas a comentadora da BBC, Gail Emms, medalha de prata nos Jogos de Atenas (2004), classificou o que se tinha passado como um "embaraço para a modalidade". "Isto são os Jogos Olímpicos. Se o Badminton quer salvar a honra, deveriam desqualificar estas equipas e apurar os terceiros classificados do grupo", defendeu, acrescentando: "Isto é simplesmente inaceitável. O público pagou bom dinheiro para ver estes dois encontros.

O Comité Olímpico Internacional pronunciou-se sobre estes casos, manifestando "toda a confiança" em como a federação mundial sbareá "lidar com este assunto de forma apropriada e tomar as medidas necessárias"

 

Noticia do Público

31
Jul12

Velejadora portuguesa Carolina Borges está incontactável

olhar para o mundo
<p>A atleta luso-brasileira ia entrar nesta terça-feira na classe RS:X</p>

 

A atleta luso-brasileira ia entrar nesta terça-feira na classe RS:X

 

A velejadora Carolina Borges foi afastada da comitiva portuguesa que está presente nos Jogos Olímpicos, depois de ter enviado um e-mail ao chefe de missão, na véspera de entrada em prova, a informar da sua ausência.


A atleta luso-brasileira ia entrar nesta terça-feira na classe RS:X, naquela que seria a sua segunda participação olímpica, depois de ter ficado em 25.º nos Jogos de Atenas em 2004, então em representação do Brasil. 

Até à manhã de hoje, garantiu Mário Santos, chefe de missão, não havia nenhum indicador que contrariasse esse cenário. 

Tudo mudou ao início do dia, quando a atleta enviou um e-mail aos responsáveis pela comitiva portuguesa alegando "razões médicas" e de ordem pessoal para falhar a competição. 

Desde então, os dirigentes nacionais têm tentado falar com a velejadora, para tentarem apurar o sucedido, mas sem sucesso. A luso-brasileira tem estado incontactável, bem como os seus familiares. 

“Pela manhã recebi uma informação por parte da atleta, que por motivos pessoais e médicos não iria participar. Tentei contactá-la e tal não foi possível”, explicou Mário Santos, em conferência de imprensa, censurando o comportamento da velejadora.

“Independentemente das razões, entendemos que não é o procedimento correcto. Temos uma equipa médica e uma chefia de missão e os atletas podem invocar motivos para não participar, mas [a desistência] terá de ser com conhecimento prévio e através de uma decisão em conjunto”, acrescentou o chefe de missão.

A falta de contactos impossibilitou a realização de qualquer exame médico a Carolina Borges e a atitude da atleta deixou-a sob a alçada disciplinar da missão olímpica.

“Perante esta atitude decidimos cancelar a sua acreditação e vamos averiguar as razões”, acrescentou Mário Santos, confessando-se surpreendido com este caso.

“Foi uma enorme surpresa, porque ela ainda ontem se treinou e até esteve lá o treinador responsável pela prancha à vela”, disse o responsável pela missão portuguesa, que excluiu, no entanto, que esta ausência esteja relacionada com algum problema de “doping”.

Carolina Borges, de 33 anos, nasceu no Rio de Janeiro, vive e treina nos Estados Unidos, sendo casada com o velejador Mark Mendelblatt, que está nos Jogos Olímpicos a participar na classe Laser.

As provas de vela decorrem em Weymouth, a mais de 200 quilómetros a sudoeste de Londres. 

 

Noticia do Público

30
Jul12

No horizonte de Telma Monteiro está o “Animal Matsumoto”

olhar para o mundo
<p>A japonesa Kaori Matsumoto (aqui num dos combates que já fez com Telma Monteiro) é conhecida pela forma agressiva como combate</p>

A japonesa Kaori Matsumoto (aqui num dos combates que já fez com Telma Monteiro) é conhecida pela forma agressiva como combate

 

O azar inicial calhou a Vezna Dzukic. A judoca eslovena vai defrontar Kaori Matsumoto logo no seu primeiro combate nos Jogos Olímpicos na categoria de -57kg. Ok, a japonesa é a líder do ranking mundial, já foi campeã do mundo e é a grande candidata ao título olímpico numa prova em que Telma Monteiro tem aspirações. Mas os títulos e o currículo não dizem tudo sobre esta pequena japonesa de 1,62m de altura. Palavra a Carli Renzi, judoca australiana que também está em Londres: “As raparigas japonesas chamam-lhe o ‘Animal Matsumoto’. Porque ela é muito agressiva quando combate. Lutar contra ela é como jogar ténis contra o Roger Federer.”


Este é o dia de quase todas as esperanças portuguesas em conquistar uma medalha nos Jogos de Londres. Também há João Pina, mas é Telma Monteiro quem concentra as atenções. Matsumoto vai estar, quase de certeza no seu caminho. Devido ao facto de serem as duas mais bem cotadas no ranking que estão em Londres (a número dois também é japonesa, Aiko Sato, mas só pode competir uma atleta de cada categoria por país), Matsumoto e Telma ficaram afastadas no sorteio e só se poderão encontrar na final para disputar a medalha de ouro.

Matsumoto e Monteiro já se defrontaram por oito vezes e a portuguesa venceu apenas em duas ocasiões, a última das quais em Janeiro do ano passado, em Baku – a outra foi em Hamburgo, numa prova da Taça do Mundo, em 2009. Mas foi uma excepção na carreira recente de Matsumoto, apenas um dos três combates que perdeu nos últimos dois anos (os outros foram contra a ausente Sato e contra a brasileira Rafaela Silva). A regra é a vitória da japonesa, que vai cumprir em Londres a sua estreia olímpica. Até agora, o combate entre as duas em que estava mais em jogo foi a final do Mundial, em 2010. Em Tóquio, no dia de anos da japonesa, Telma só cedeu para Matsumoto a 23 segundos do fim.

Antes de chegar mais longe, o primeiro obstáculo da judoca portuguesa chama-se Marti Malloy, 11.ª do ranking mundial, com quem nunca perdeu nos três combates que disputaram. Depois, se tudo correr bem a Telma, que participa nos seus terceiros Jogos (12.º lugar em 2004 e 9.º posto em 2008, em -52kg), serão mais três combates até chegar ao provável confronto com Matsumoto.

Nascida a 11 de Setembro de 1987, Kaori Matsumoto começou a praticar judo aos seis anos por influência dos irmãos e do pai, que nunca foi judoca. Actualmente, é uma presença regular nos lugares cimeiros das provas da Taça do Mundo e dos grandes campeonatos internacionais. Telma tem um currículo à altura, até mais recheado (vice-campeã mundial por três vezes e campeã europeia por quatro). Evita é falar de Matsumoto porque não lhe quer dar mais poder, como dizia numa entrevista há poucos meses: “Se me dissessem que eu era um alvo a abater, a minha confiança iria crescer muito. E não quero dar isso a ninguém.” 

 

Noticia do Público

29
Jul12

NATAÇÃO, Lochte conquista ouro nos 400m estilos, Phelps fora do pódio

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Lochte conquista ouro nos 400m estilos, Phelps fora do pódio

 

O norte-americano Ryan Lochte dominou a final dos 400m estilos, conquistando a primeira medalha de ouro na natação nos Jogos Olímpicos Londres 2012. A grande desilusão da prova foi Michael Phelps, que não conseguiu chegar ao pódio.

 

Lochte terminou a prova com o tempo de 4m05s18, menos três segundos do que os 2º e 3º classificados – o brasileiro Thiago Pereira (4m08s86) e o japonês Kosuke Hagino (4m08s94).

Michael Phelps – vencedor de 16 medalhas olímpicas (seis de ouro e duas de bronze em Atenas 2004 e oito de ouro em Pequim 2008) – terminou em 4º lugar, com 4m09s28, uma marca quase seis segundos abaixo do seu recorde mundial (4m03s84, em Pequim 2008). 

 

Noticia do Público

23
Jul12

TÁXI TRANSFORMADO EM HOTEL DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS

olhar para o mundo

Estádio Olimpico

David Weekes é a nova sensação do empreendedorismo em Inglaterra. O taxista descobriu uma forma inovadora de ganhar mais dinheiro durante os Jogos Olímpicos, que se vão realizar em Londres de 27 de julho a 12 de agosto.

Segundo o «The Telegraph», David já está a alugar o seu táxi para os visitantes da cidade poderem dormir, uma vez que os hotéis se encontram lotados durante a competição. A reserva pode ser feita através do site Wimdu.co.uk e custa 50 libras (cerca de 64 euros) por cada noite.

Os clientes ficam com o táxi à noite e têm de o abandonar de manhã, num local previamente negociado com o proprietário, para ele ir trabalhar durante o dia. Quando o hotel ambulante ficar mesmo à porta de sua casa, David Weekes até promete deixar os clientes irem à sua casa de banho.

Taxista londrino encontrou uma outra forma de fazer dinheiroO táxi negro, tipicamente londrino, está equipado com uma cama que dá para uma pessoa, com um colchão, almofada e cobertor, e até um candeeiro e cortinas improvisadas. O taxista arranjou ainda um frigorífico a energia solar, um rádio e um iPad para entreter os seus clientes, que poderão ainda requisitar, mediante pagamento, cadeiras de campismo e uma mesa portátil para uma estadia mais confortável.

Esta semana, foi realizado um protesto de taxistas à porta do parlamento britânico, com centenas a queixaram-se de terem sido excluídos das viagens relacionadas com os Jogos, uma vez que a organização criou faixas especiais só para os VIP.

Com o trânsito mais intenso e menos viagens para fazer, alguns taxistas acham um «total desperdício de tempo» trabalhar durante as Olimpíadas. 

«Estou muito entusiasmado com Jogos Olímpicos em Londres, mas vai ser um pesadelo para os taxistas», disse David Weekes, que, se tiver sucesso nesta nova aposta, não sairá muito afetado.

 

Noticia do Push

18
Jul12

VAI AOS JOGOS OLÍMPICOS GRÁVIDA DE OITO MESES

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Vai aos jogos olímpicos grávida de oito meses

Nur Suryani será a primeira atleta da Malásia a participar nos Jogos Olímpicos na competição de tiro, mas não é por isso que tem atraído tantas atenções. Ela está grávida, e muito. Quando competir em Londres 2012 estará de oito meses. O nascimento do bebé está previsto para o início de setembro. Ela vai competir no tiro e fará algo inédito. Não há registo de atletas em tão avançado estado de gravidez na história dos Jogos Olímpicos. 

«A minha barriga é mais popular que eu», ri-se Nur em conversa com o «New York Times», e já a sonhar com a história que terá para contar à filha daqui por uns anos: «Quando ela tiver idade suficiente para perceber, vou-lhe dizer: «Tens muita sorte, ainda não tinhas nascido e já tinhas ido aos Jogos Olímpicos.»

Nur qualificou-se dois dias depois de saber que estava grávida, e seguiram-se muitas dúvidas sobre se devia continuar, por parte dos responsáveis desportivos malaios. Ela defendeu que sim, não queria abdicar desta oportunidade. O seu médico deu-lhe luz verde para competir e viajar para Lodres, e aí vai ela. 

Nur Suryani: uma atleta que vale por dois. Não há nada parecido na história dos JogosVai competir na disciplina de carabina de ar a 10 metros e, se a modalidade não lhe exige um grande esforço físico, exige de qualquer forma que o corpo responda de forma eficaz e imediata. A rapidez de reflexos e a concentração são fundamentais, a pressão é inerente. 

Mas Nur garante que a sua performance até melhorou com a gravidez. «Uma vantagem que vejo é que a minha estabilidade aumentou ¿ talvez porque a minha gravidade e o meu peso aumentaram», observa a atleta de 29 anos. 

De facto, os resultados dela têm melhorado desde janeiro, quando garantiu a qualificação: em abril acertou 392 de 400 tiros, em maio subiu para 394 e em junho, em Munique, atingiu 396.

 

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