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As Coisas da Cultura

Porque há sempre muito para ver e para contar

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As Coisas da Cultura

15
Mai13

Benfica volta a morrer na praia

olhar para o mundo

Benfica volta a cair nos descontos

Um golo de Ivanovic, no último minuto do período de compensação, garantiu ao Chelsea a conquista da final da Liga Europa.

Quatro dias depois o filme repetiu-se. Tal como tinha acontecido no passado sábado, no Estádio do Dragão, o Benfica foi derrotado por 2-1, após sofrer um golo no período de descontos. Os “encarnados” foram quase sempre superiores aos ingleses, mas a Liga Europa vai para Londres.

 

Ao contrário do que aconteceu no Estádio do Dragão, o Benfica apresentou-se na Arena de Amesterdão em 4x4x2, com Oscar Cardozo a jogar mais avançado e Rodrigo no apoio ao paraguaio. Lima, autor do golo “encarnado” frente ao FC Porto, ficou no banco de suplentes.

A audácia táctica de Jorge Jesus acabou por reflectir-se de forma positiva no futebol benfiquista. Sem medo do nome dos ingleses, o Benfica assumiu o controlo da partida desde o primeiro minuto e desde cedo começou a chegar com perigo junto da baliza de Cech, mas Gaitán, por duas vezes, e Cardozo não conseguiram bater o guarda-redes checo.

Aparentemente surpreendido pela atitude benfiquista, o Chelsea sentia dificuldade para libertar-se da pressão “encarnada” e, no primeiro tempo, apenas Lampard, com um remate traiçoeiro, aos 38’, teve perto de marcar para os londrinos.

No início da segunda parte o filme do jogo não foi diferente. Confiante, a equipa portuguesa instalou-se no meio campo inglês e, aos 51’, a bola entrou na baliza de Cech. No entanto, o golo foi invalidado pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers por fora de jogo, milimétrico, de Cardozo.

A partida parecia controlado pelo Benfica, que aos 58’ voltou a criar perigo por Salvio, mas, na jogada seguinte, contra a corrente do jogo, foi o Chelsea que marcou: lançamento longo de Cech para Torres, o espanhol ganhou no duelo com Luisão, fintou Artur e colocou a bola no fundo da baliza “encarnada”.

Em desvantagem, Jorge Jesus arriscou, trocou Rodrigo e Melgarejo por Lima e Ola John e o Benfica chegou ao empate logo a seguir: mão de Azpilicueta na área, grande penalidade e Cardozo faz o 1-1.

Com as equipas a refazerem-se das emoções fortes, surgiu uma forte contrariedade para o Benfica: aos 78’, Garay teve que sair lesionado e Jorge Jesus foi obrigado a esgotar as substituições com a entrada de Jardel. No entanto, os benfiquistas não deixaram de atacar e, aos 81’, Cech evitou com uma grande defesa o segundo golo a Cardozo.

A resposta do Chelsea surgiu pelos pés do inevitável Lampard. Tal como tinha acontecido na primeira parte, o capitão dos “bleus” arriscou de fora da área, aos 88’, e o remate forte do internacional inglês bateu com estrondo na barra da baliza de Artur. A final parecia que ia ser decidida no prolongamento, mas no último minuto do período de descontos, após um canto, Ivanovic fez de cabeça 2-1 e garantiu o triunfo do Chelsea.

 

Retirado do Público

15
Mai13

Recomeçar uma história interrompida há 51 anos

olhar para o mundo

Recomeçar uma história interrompida há 51 anos

Benfica regressa a Amesterdão para tentar conquistar um troféu europeu.

 

Cerca de dez quilómetros separam o passado do presente do Benfica. É esta a distância que separa o Estádio Olímpico de Amesterdão, onde o Benfica conquistou, a 2 de Maio de 1962, o seu segundo e último título de campeão europeu, e a Arena de Amesterdão, onde os "encarnados" disputam hoje a final da Liga Europa frente ao milionário Chelsea. 51 anos depois, o Benfica vai à procura de retomar uma bela história europeia que teve capítulos de sucesso nas suas duas primeiras finais, mas que não conseguiu retomar nas seis oportunidades seguintes que teve.

 

Das duas equipas, é o Benfica quem tem, sem dúvida, o melhor pedigreeeuropeu, com os dois títulos conseguidos numa altura em que o Real Madrid era a potência dominante. Mas é o Chelsea, construído à base dos bolsos sem fundo de Roman Abramovich, quem aparece como favorito. Não apenas porque é o actual campeão europeu, num dos desfechos mais inesperados da história da competição, mas também porque é o terceiro da Premier League, porque tem alguns dos melhores jogadores do mundo e tem um treinador, Rafael Benítez, com experiência destes grandes jogos.

 

O Benfica tem menos argumentos financeiros, mas tem demonstrado solidez durante a época - ao contrário do Chelsea, que despediu em Novembro o seu treinador campeão europeu e anunciou Benítez como "técnico interino" -, com uma constância de resultados só abalada pelos dois últimos jogos no campeonato e que colocaram em causa a conquista do título português, agora à mercê do FC Porto. O empate com o Estoril e a derrota no Dragão transformaram esta Liga Europa numa prioridade "encarnada" e é nesta prova que Jorge Jesus, que está na sua primeira final europeia, tem de apostar tudo.

 

Troféu dá visibilidade

 

Para o Benfica, apesar de se ter ficado pela fase de grupos da Liga dos Campeões, esta final de hoje é uma progressão natural e sustentada em relação a outras épocas. Há dois anos, foi uma meia-final da Liga Europa (perdida para o Sporting de Braga), no ano passado foi até aos quartos-de-final da Champions, apenas parado por um Chelsea sofrível que tinha acabado de despedir André Villas-Boas e que teve muita sorte naquela final em Munique com o Bayern. Vencer um troféu, mesmo que o segundo na hierarquia da UEFA, seria um relançamento do Benfica na alta-roda do futebol europeu.

 

Apesar de ter sempre assumido que o campeonato era uma prioridade, Jorge Jesus não esconde que lhe dá grande satisfação estar numa final como esta, com visibilidade internacional. "De certeza que vou ter mais passagens como esta, e estou a vivê-la com orgulho e satisfação", foi uma das suas primeiras frases na conferência de imprensa de ontem. Ele, Jesus, tem comandado o Benfica, passo a passo, neste crescimento europeu, e a Liga Europa será a validação que precisa para que reparem mais nele como um treinador de grandes méritos.

 

Vencer ou não esta final pode até mesmo ser o que faz a diferença entre Jesus continuar ou não no Benfica, até porque a renovação tem sido apenas uma demonstração de intenções por parte do próprio e de Luís Filipe Vieira, mas ainda sem a assinatura no papel. Numa época em que o Benfica podia (e ainda pode) ganhar tudo, esta final contra o Chelsea é "a" final que interessa, um reencontro com o seu estatuto europeu que se foi diluindo ao longo dos anos, e que 15 mil benfiquistas esperam ver hoje, ao vivo, renascer.

 

Não custa relembrar quem marcou os golos há 51 anos, a dez quilómetros deste Arena de Amesterdão: Águas, Cavém, Coluna e dois de um tal Eusébio da Silva Ferreira.

 

Retirado do Público

02
Mai13

Benfica numa final europeia 23 anos depois

olhar para o mundo

Cardozo

Equipa de Jorge Jesus venceu Fenerbahçe por 3-1 e estará pela nona vez na luta por um título europeu. Chelsea será o adversário.

 

Pela primeira vez desde 1990, o Benfica volta a estar numa final europeia. A equipa portuguesa apurou-se para o jogo decisivo da Liga Europa, após derrotar o Fenerbahçe (3-1), e vai discutir o título com o Chelsea.

 

Depois de uma derrota por 1-0 em Istambul, o Benfica precisava de ganhar na Luz para estar pela nona vez numa final europeia. E as coisas começaram a correr bem. Fruto de uma entrada pressionante, a equipa de Jorge Jesus empatou a eliminatória logo aos nove minutos de jogo, com Gaitán a finalizar, após um cruzamento de Lima.

 

Só que aos 22 minutos o árbitro assinalou penálti num lance em que Garay tocou a bola com a mão, embora tenha ficado a sensação de que não houve intenção. O holandês Kuyt não desperdiçou e empatou o jogo (1-1), colocando outra vez os turcos em vantagem na eliminatória.

 

O golo do Fenerbahçe obrigava o Benfica a marcar por duas vezes para se apurar para a final de Amestersão. E a equipa de Jesus voltou a mostrar boa capacidade de reacção.

 

Ainda antes do intervalo, Cardozo fez o 2-1, com um remate à entrada da área (35’).

 

Já na segunda parte, a equipa conseguiu o tão desejado golo do apuramento, outra vez por Cardozo (66’), após um lançamento de linha lateral.

 

Depois de ter vencido duas finais da Taça dos Campeões Europeus, em 1961 e 1962, o Benfica tentará agora um terceiro triunfo europeu, o primeiro na Liga Europa. Será em Amesterdão, precisamente a cidade onde há 51 anos a equipa lisboeta venceu o Real Madrid (5-3) na conquista do segundo título europeu.

 

O adversário será o Chelsea, que venceu o Basileia por 3-1, confirmando o apuramento para a segunda final europeia seguida, depois de na época passada ter conquistado a Liga dos Campeões.

 

Retirado do Público

22
Nov12

Sporting perde em Basileia e sai da Europa pela porta dos fundos

olhar para o mundo

Sporting diz adeus à Liga Europa e sai pela porta dos fundos

"Leões" perderam em Basileia, continuam sem vencer e não vão sair do último lugar do Grupo G.

 

Acabou a carreira do Sporting nas competições europeias desta época. Os “leões perderam nesta quinta-feira na Suíça com o Basileia por 3-0, em jogo da quinta jornada do Grupo G e ficaram sem quaisquer hipóteses de se qualificar para a fase seguinte.

 

Com mais esta derrota, a terceira em cinco jogos, o Sporting continua sem vencer e já não vai sair do último lugar, mesmo que vença o Videoton na última jornada.

 

De nada valeu o triunfo do Genk (que se apurou para a fase seguinte) na Hungria frente ao Videoton por 1-0, que facilitaria muito a vida aos homens de Franky Vercauterem caso tivessem vencido na Suíça.

 

No St. Jakobs-Park, um terreno onde os “leões” nunca tinham perdido, foi o Basileia quem cedo se colocou em vantagem, aos 23’, por Schar, aproveitando um erro de Xandão.

 

Com erros defensivos e pouca acutilância no ataque, o Sporting só criou perigo na segunda parte, com um remate forte de Elias, que saiu rente à trave da baliza de Sommer.

 

A expulsão de Cabral, que levou o segundo amarelo após falta sobre Capel, aos 58’, parecia dar alguma esperança aos “leões” e a entrada de Carrillo tinha tudo para agitar o ataque, mas o descalabro veio pouco depois.

 

Aos 66’, Stocker aproveita uma enorme confusão na defesa sportinguista para bater Rui Patrício pela segunda vez e, aos 70, Degen faz o 3-0 numa jogada de contra-ataque em que não teve qualquer oposição na sua corrida até à área do Sporting.

 

Foi a primeira derrota do Sporting frente à formação suíça, que já defrontou por cinco vezes, com quatro triunfos e um empate.

 

Noticia do Público

09
Nov12

Sporting, ainda não foi desta

olhar para o mundo

O Sporting foi quase feliz, mas a realidade foi mais forte

E já vão em oito os jogos em que o Sporting não consegue vencer. Nesta quinta-feira, em Alvalade, os “leões” não conseguiram melhor que um empate (1-1) frente ao Genk e ficaram com as contas muito complicadas no Grupo G da Liga Europa, não dependendo de si para seguir em frente. A cumprir o seu segundo jogo como técnico “leonino”, e depois do desaire no Bonfim, Franky Vercauteren voltou a não conseguir um triunfo que esteve a poucos minutos de acontecer frente a um adversário pelo qual foi campeão em 2011. Depois deste empate, o Sporting continua em último do agrupamento, ainda sem vitórias.


É como se a época estivesse a começar agora, com um treinador novo que vai testando as várias receitas possíveis até encontrar a combinação perfeita. Vercauteren não tem outra alternativa que não seja ter como base de trabalho o que os seus antecessores lhe deixaram, mas o que ele terá de fazer é ir destruindo essa base e construir uma nova. Nesta quinta-feira, não fez uma revolução, mas testou mais umas mudanças, a começar por colocar dois avançados de início, Viola e Wolfswinkel numa disposição táctica diferente do habitual. Nas alas, o regressado Capel e o jovem marroquino Labyad (segundo jogo consecutivo a titular) e, mais atrás no meio-campo, Elias e Schaars (Rinaudo foi o preterido).

Era uma equipa de teórica vocação ofensiva, para ir em busca de golos e da vitória que permitiria aos “leões” continuarem vivos na Liga Europa. Mas as intenções de Vercauteren não se viam na prática. Como tantas vezes tem acontecido, o Sporting não entrou com vontade de ganhar o jogo. Pelo contrário, deu ao Genk a responsabilidade de gerir os ritmos de jogo, controlar o meio-campo e tentar o golo. Foram mesmo os belgas a estar muito perto do golo aos 22’ – numa jogada de Monrose pela direita, a bola chega a Buffel, que estava isolado na pequena área, mas faz um remate fraco que Rui Patrício defende sem dificuldade.

Os períodos de resposta do Sporting eram curtos, esporádicos e pouco perigosos. Não havia futebol apoiado e eram muitas as situações em que um jogador “leonino” ficava só contra o mundo, sem outra solução que não fosse investir contra uma muralha de adversários. Os “leões” só estiveram verdadeiramente perto do golo mesmo em cima do intervalo, em que Capel consegue descobrir Cedric na área do Genk, mas o jovem lateral português tanto hesitou para rematar que foi desarmado.

Segunda parte melhor

Não era bom o ambiente em Alvalade. Eram mais os assobios que os aplausos e os adeptos estavam tão descrentes como os jogadores. Mas a segunda parte não trouxe mais do mesmo. Os “leões” foram menos apáticos, mais rápidos e com mais posse de bola. Cresceu no jogo e na mesma dimensão recuou o Genk. Aos 56’, Elias fez um primeiro ensaio de remate, defendido pelo guardião Kristof Van Hout, que, com 2,08m de altura, é o futebolista mais alto do mundo.

Era o melhor momento do Sporting no jogo, mas o que se passou imediatamente podia ter acabado com tudo logo ali. Minuto 60, Schaars vê o segundo cartão amarelo, é expulso e os “leões” ficam em inferioridade numérica. Vercauteren reage bem, mas de forma conservadora, tirando um avançado (Viola) e metendo um médio defensivo (Gelson). Um minuto depois, aos 64’, a sorte grande para o Sporting. Capel cruza para a área e Wolfswinkel, de cabeça, consegue antecipar-se a um defesa do Genk e faz o tão ansiado golo.

A cabeçada certeira do holandês foi um momento de libertação. Todos festejaram efusivamente, mas ainda havia que defender. E a realidade encarregar-se-ia de abafar a esperança de acabar com a série negra. Em superioridade numérica, o Genk foi à procura do golo e Rui Patrício mostrou-se intransponível em várias ocasiões.

Tal como acontecera na Bélgica, o Sporting voltou a sofrer um golo nos últimos minutos – num último fôlego, Buffel cruza para a pequena área, onde estava Plet sem marcação. Patrício ainda tentou lá chegar, mas foi uma saída precipitada. A atracção do Sporting pelo abismo continua.


Noticia do Público

26
Out12

Académica deu luta em Madrid

olhar para o mundo

Académica deu luta em Madrid

 

Teoricamente, o jogo no Vicente Calderón era o mais difícil para a Académica pontuar na fase de grupos da Liga Europa e a equipa espanhola foi mesmo dominadora e confirmou a sua superioridade, vencendo por 2-1. A Académica conseguiu, depois de ficar com desvantagem de dois golos, encontrar forças para tentar chegar ao empate nos minutos finais, mas não impediu o adversário de aumentar para 16 o número de triunfos seguidos nas provas da UEFA.

Mesmo sem muitos dos habituais titulares, como Falcao, o At. Madrid, actual campeão da Liga Europa, foi demasiado forte para os “estudantes”, que pioraram as suas hipóteses de apuramento. A equipa de Simeone soma o máximo de pontos, nove, e é seguida pelo Viktoria Plzen, com seis. Bem mais atrás estão Académica e Hapoel Telavive, com apenas um.

O conjunto português teve dificuldade para ter a bola e na primeira parte só criou perigo num lance em que Wilson Eduardo recebeu um passe longo do guarda-redes Ricardo mas rematou fraco. O visitado, que se dá ao luxo de ainda não ter utilizado Falcao nesta edição da Liga Europa, foi sempre mais perigoso, com o primeiro aviso a chegar logo aos 2’, mas Adrián rematou mal.

Ricardo foi um dos melhores em campo e uma das principais razões para o Atlético Madrid só ter conseguido marcar de bola parada. A segunda metade abriu com o golo, após canto, de Diego Costa, um avançado que já passou pelo Sp. Braga e pelo Penafiel. Mas o brasileiro não foi o único com ligação ao futebol português a ser importante no lance, uma vez que Tiago fez um desvio decisivo de cabeça. Sílvio, o outro português do Atlético, também foi titular.

Depois de a Académica ter reclamado um penálti por agarrão de Cata Díaz a Edinho, o Atlético fez o 2-0 através de um grande golo de livre directo do turco Emre. A Académica reentrou no jogo quando Cissé reduziu de cabeça, após assistência de Marinho, a cinco minutos do fim.

O último lance de perigo pertenceu à equipa de Coimbra, mas Asenjo segurou bem o remate de Cleyton, jogador que foi muito assobiado pelos adeptos colchoneros quando afastou com o pé um ramo de flores que estava perto da bandeirola no momento em que marcava um canto. 

Há mais de 15 anos que uma adepta deposita naquela zona, em todos os jogos, um ramo em homenagem a Milinko Pantic, sérvio que foi determinante na dobradinha do Atlético em 1995-96. Mas, curiosamente, até o próprio Pantic, que na altura desconhecia o motivo da presença das flores, já afastou o ramo de modo mais brusco. Tal como Arda Turan, atleta do Atlético na actualidade.


Noticia do Público
25
Out12

Sporting esteve a ganhar mas voltou a ceder

olhar para o mundo

Sporting não sai da crise

Derrota na Bélgica por 2-1 deixa os “leões” isolados no último lugar e Genk líder isolado. Schaars marcou primeiro, mas a equipa belga deu a volta.


Tudo muda no interior do Sporting menos no campo. Aí, a equipa continua em crise, a somar derrotas. Depois da eliminação da Taça de Portugal, o último lugar da Liga Europa ao fim de três jornadas (um empate e duas derrotas).

O desaire desta quinta-feira na Bélgica, por 2-1 frente ao Genk, agudizou a crise sportinguista.

Schaars até marcou primeiro – logo aos 7 minutos, beneficiando de dois desvios – mas o Genk deu a volta. Empatou ainda na primeira parte (Ceulaer, aos 25’) e selou o triunfo a dois minutos do fim (Barda), quando os “leões” já jogavam com dez devido à expulsão de Boulahrouz, aos 76’.

Com isto, o Genk continua líder isolado com 7 pontos; o Sporting está isolado no último lugar, com 1 ponto.

Isto porque o Videoton venceu em casa o Basileia, por 2-1.


Grupo G

1.º Genk 3 jogos/7 pontos
2.º Videoton 3/6
3.º Basileia 3/2
4.º Sporting 3/1 


Noticia do  Público

04
Out12

Sporting humilhado pelo Videoton da Hungria

olhar para o mundo

Sporting humilhado pelo Videoton da Hungria

No segundo jogo da fase de grupos da Liga Europa, o Sporting foi derrotado na Hungria pelo Videoton, por 3-0. Os "leões" ocupam agora o último lugar do Grupo G, com um ponto somado.


Os "leões" começaram muito mal o jogo no Estádio Sostoi e aos 15 minutos já estava em desvantagem, com um golo de Paulo Vinícius, na recarga após defesa de Rui Patrício.

A equipa portuguesa acusou o golo e, seis minutos depois, um outro velho conhecido do futebol português ampliou o resultado: Filipe Oliveira respondeu da melhor forma, de cabeça, a um cruzamento que surgiu do lado direito do ataque húngaro.

O cenário agravou-se ainda mais aos 35', na sequência de um erro de palmatória do holandês Boulahrouz: o central tentou atrasar para o guarda-redes, o passe ficou curto e Nikolic aproveitou da melhor forma para fazer o 3-0.

Noticia do Público

20
Set12

Nem a Europa salva este Sporting

olhar para o mundo

Nem a Europa salva este Sporting

O momento foi caricato mas deu para deixar a nu as deficiências do jogo de Sá Pinto. Ao intervalo, o entertainer de Alvalade foi perguntar aos adeptos a fé que tinham na equipa e um destes deixou o recado ao técnico: Elias e Gelson não funcionam no meio-campo, atirou este verdadeiro treinador de bancada. O estádio irrompeu em aplausos em consonância. Ter colocado Izmailov no lugar de Adrien na posição 10 mudou a cara dos “leões”, mas não foi suficiente, o centro do terreno parece preso com jogadores tão parecidos como o brasileiro e o suíço. Este foi o retrato do primeiro tempo. O segundo foi marcado pela expulsão de Xandão e pela confirmação do 0-0 final.


O que se pretendia era um Sporting mais ofensivo e cerebral — Izmailov, em três lances de classe, deixou em boa posição para o golo Elias, Wolfswinkel e Pranjic —, mas a equipa não foi capaz de controlar a zona central. O ponta-de-lança holandês também parece muito sozinho quando o adversário estanca as alas e a progressão de Capel e Carrillo.

O peruano é uma carga de trabalhos para os marcadores. Dali nasceram as grandes complicações do Basileia, mas o extremo parece sentir a falta de alguém que acompanhe a sua velocidade e as suas assistências. O meio-campo é o que mais sofre, com Elias e Gelson, ambos muito esforçados, mas a anularem-se. Sem qualidade para sair com a bola controlada, o jogo parecia uma batalha no terreno médio.

E se já parecia má a primeira parte, o segundo tempo começou pior. Xandão, o herói do jogo com o Manchester City na época passada (com o golo de calcanhar no dia 8 de Março), recebeu mal a bola, isolou o adversário e derrubou-o. Foi expulso.

Com apenas seis minutos na segunda parte, os “leões” aumentavam, por culpa própria, a dificuldade no encontro, frente a um Basileia experiente (há um ano eliminou o Manchester United na fase de grupos da Champions). Este ano apareceu em Alvalade sem as suas duas estrelas (Shaqiri, que rumou ao Bayern Munique, e Xhaka, contratado pelo Monchengladbach) e talvez por isso tenha dado o favoritismo ao Sporting.

Sá Pinto tirou Elias e lançou Carriço, um central de raiz. Com menos um e a equipa cada vez menos fresca, retirou Izmailov e fez entrar André Martins — perdeu cérebro mas ganhou pernas, num altura em que o Basileia se ia acercando da baliza leonina. Diaz rematou a roçar a trave e falhou de cabeça na pequena área; Streller atirou à figura de Patrício. Três lances que deixaram o Sporting em sentido. Depois, Wolfswinkel recebeu no peito um passe magistral de André Martins e tentou o remate à entrada da área, mas não conseguiu marcar.

O Sporting continua sem vencer no campeonato e a tentar a redenção na Europa, que também não parece fácil. Foi o quarto empate neste arranque de época em seis jogos: soma só uma vitória, frente ao Horsens (5-0). Tempo para tímidos assobios e para os primeiros lenços brancos.

Ficha de jogo
Sporting, 0
Basileia, 0

Jogo realizado no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência 22.325 espectadores. 

Sporting Rui Patrício, Cédric, Xandão, Rojo, Pranjic, Gelson Fernandes, Elias (Daniel Carriço, 56'), Izmailov (André Martins, 67'), Carrillo (Labyad, 77'), Van Wolfswinkel e Capel. Treinador Ricardo Sá Pinto. 

Basileia Sommer, Steinhofer, Sauro, Dragovic, Park Joo Ho, Salah (Zoua, 75'), Díaz (Fabian Frei, 83'), Cabral, Stocker (David Degen, 90+1'), Streller e Alexander Frei. Treinador Heiko Vogel. 

Árbitro Alon Yefet (Israel). 
Amarelos Marcos Rojo (31'), Gelson Fernandes (60'), Park Joo Ho (67') e Streller (82'). 
Vermelho directo Xandão (50').  


noticia do Público

20
Set12

Liga Europa, Académica começou bem e acabou mal na República Checa

olhar para o mundo

Académica começou bem e acabou mal na República Checa

A Académica estreou-se na Liga Europa com uma derrota na República Checa, por 3-1, ante o Viktoria Plzen. Os portugueses chegaram a estar em vantagem, mas permitiram a reviravolta.


Wilson Eduardo ficará para a história como o jogador que, 41 anos depois, voltou a inscrever o nome da Académica na galeria dos golos europeus. Aos 19', o avançado português beneficiou de uma boa arrancada de Salim Cissé e inaugurou o marcador.

O primeiro lance de perigo da equipa portuguesa resultou em golo, mas o Viktoria Plzen não se deixou abater. De forma menos esclarecida até ao intervalo tentou a sua sorte e regressou dos balneários com a lição estudada para virar o rumo dos acontecimentos.

Aos 47', Horváth aproveitou um pontapé de canto para atrapalhar o guarda-redes Ricardo com um cabeceamento que resultou no 1-1. Dez minutos depois do erro do guardião português (um lance que deixou os conimbricenses a reclamarem falta), Limbersky surgiu pela esquerda e cruzou para a cabeça de Duris, que foi tão eficaz como o capitão de equipa. Em poucos minutos, operava-se uma cambalhota no marcador.

Pedro Emanuel ainda tentou reagir, lançando o goleador Edinho, mas seria o Viktoria Plzen a chegar ao golo novamente, aos 80'. E outra vez de cabeça. Marek Hanousek cruzou e Rajtoral facturou. Estava fechado o primeiro capítulo da aventura europeia da Académica.

Ficha de jogo

Viktoria Plzen, 3 
Académica, 1

Jogo na Doosan Arena, em Plzen (República Checa).
Cerca de 10.000 espectadores.

Viktoria Plzen Kozacik, Reznik, Prochazka, Cisovsky, Limbersky, Horvath, Rajtoral (Malakyan, 90+2), Hora (Zeman, 61), Darida, Hanousek e Duris (Fillo, 76).

Académica Ricardo, Rodrigo Galo, Halliche (Bruno China, 49), Reiner Ferreira, Nivaldo, Mekelele (Edinho, 73), Flávio Ferreira, Keita (John Ogu, 63), Marinho, Cissé e Wilson Eduardo.

Árbitro Hannes Kaasik (Estónia).
Amarelos Halliche (21), Horvath (49), Cissé (50)

Golos
0-1, Wilson Eduardo, 19'
1-1, Horvath, 47'
2-1, Duris, 58'
3-1, Rajtoral, 80' 


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