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As Coisas da Cultura

Porque há sempre muito para ver e para contar

Porque há sempre muito para ver e para contar

As Coisas da Cultura

20
Jan14

As relações ioiô e o Poliamor

olhar para o mundo

Poliamor

 

As relações ioiô

 

Para o psicólogo clínico e sexólogo Quintino Aires, a incapacidade de assumir o compromisso é um reflexo da falta de maturação que se verifica nos jovens adultos atuais. Um estudo recente, citado pelo especialista, revelou que «46% dos portugueses até aos 35 anos, ainda não amadureceu». E é também esta imaturidade, segundo o especialista, a causa principal dos relacionamentos ioiô, que ora terminam, ora recomeçam.

 

 

Ana, de 38 anos, manteve uma relação deste género durante sete anos, que terminou recentemente, mas agora, garante que «é mesmo definitivo». Ao longo dos últimos anos, perdeu a conta ao número de vezes que terminou esta relação. «Sempre foi uma relação muito complicada. Desde o início, que, no máximo, estávamos duas semanas, sem discussões. Depois, surgia sempre um conflito qualquer e decidíamos terminar», recorda.

 

 

O psicólogo Nuno Amado alerta que «nunca é um bom fator de previsão de qualidade de uma relação que as pessoas já se tenham separado e reconciliado várias vezes». Quintino Aires é mais radical e diz que os relacionamentos ioiô são mantidos por pessoas que não gostam verdadeiramente uma da outra.

 

 

«Reconciliam-se porque, quando estão separadas, sentem saudade, desejo e angústia por estarem sós, mas depois voltam a terminar, porque, na verdade, não se amam. Duas pessoas que não olham da mesma forma para o mundo e/ou que não toleram a opinião uma da outra não se amam», sublinha o especialista.

O poliamor

A derrubar totalmente a estrutura tradicional de um relacionamento amoroso aparece o poliamor, um tipo de relacionamento em que cada pessoa tem a liberdade de manter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo. Quem é adepto do poliamor defende que «não se trata de infidelidade, nem de promiscuidade, mas sim de uma honestidade total, em que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com elas».

 

 

Maria e Bernardo, ambos na faixa dos 30 anos, estão casados há um ano e assumem, com naturalidade, que tanto um como outro estão livres para se envolverem com outras pessoas. Já tiveram algumas relações extraconjugais, desde que estão juntos, mas, não passaram de encontros sexuais e, até ao momento, nunca se apaixonaram. No entanto, não excluem essa hipótese.

 

 

Vir a gostar de outra pessoa não implica, para eles, o fim do sentimento que os une. «Acima de tudo, privilegiamos a comunicação. Sempre que aparece uma pessoa nova que nos desperta interesse, consultamo-nos um ao outro para definir a melhor estratégia a adotar», conta Bernardo. E é precisamente essa honestidade que sossega Maria.

 

 

«Um dia pode surgir uma pessoa por quem nos venhamos a interessar amorosamente, mas isso não tem de afetar o que sentimos um pelo outro», diz. Para os psicólogos entrevistados, este formato de relacionamento materializa a incapacidade de criar vínculos emocionais, decorrente da imaturidade psicológica. Na opinião de Quintino Aires, «quem cria um vínculo emocional com uma pessoa rejeita naturalmente o envolvimento com outras pessoas».

 

 

Nuno Amado não acredita na sustentabilidade deste modelo a longo prazo e acha que, mais cedo ou mais tarde, o casal acaba por desistir dele. No entanto, ressalva que, «há exceções», como faz questão de sublinhar.

 

Retirado do Sapo Mulher

18
Jan14

Emoções - As amizades coloridas

olhar para o mundo

Amizade Colorida

 

As amizades coloridas

 

 

Luísa, com 42 anos, um dos nomes fictícios, criados para garantir o anonimato dos testemunhos, foi apresentada a Miguel, numa saída à noite com amigos. Ficaram amigos, mas com o tempo, perceberam que havia algo mais do que amizade. «Fomos ficando mais íntimos e, assim, as coisas aconteceram», recorda Luísa. E, apesar da distância física (Miguel trabalha noutro país), ainda se encontraram, durante seis meses.

 

«Hoje, mantemos apenas a relação de amizade. Com a idade, tornamo-nos mais exigentes. Acho que não vale a pena investir em relações que estão condenadas a não resultarem. Neste caso, tínhamos a distância que nos separava. E, além disso, neste momento, tenho um estilo de vida que me deixa livre para fazer o que quero e não me agrada a ideia de perder essa liberdade», confessa Luísa, que há um ano terminou um casamento de dez anos.

 

O psicólogo e investigador Nuno Amado confirma que «com o aumento do divórcio e o adiamento do casamento e/ ou da maternidade, existem mais pessoas que não querem precipitar-se em relações sérias». No entanto, alerta para o perigo deste tipo de relacionamentos.

 

«É sempre um terreno escorregadio porque há uma probabilidade forte de haver um desencontro de expectativas. Qualquer tentativa de separação da vida sexual da afetiva pode falhar», alerta o especialista, aconselhando que «a melhor forma de gerir as expectativas é através de uma conversa franca. Quanto mais fica por dizer, mais espaço fica para o desencontro», realça.

 

O sex buddy

 

As amizades coloridas estão na moda. Existe amizade, intimidade e exclui-se o compromisso. Mas há casos em que só há espaço para a intimidade física. Não são amigos, nem consideram ter algum tipo de relacionamento, encontram-se em busca do prazer físico e nada mais. São encontros pontuais que ocorrem cada vez mais.

 

«Porque além de haver mais pessoas fora de uma relação, quer pelo adiamento do casamento e maternidade, quer pelo aumento crescente do número de divórcios, há uma aceitação social de que o ato sexual não tem que acontecer entre membros de um casal», refere o psicólogo Nuno Amado. «São pessoas que não querem ter um relacionamento sério mas que têm desejo», acrescenta o especialista.

 

É o caso de Carolina, de 33 anos, que assume com clara descontração que nunca teve um relacionamento amoroso e ter um companheiro nunca fez parte dos seus ideais de vida. Ao longo destes anos, tem conhecido homens a quem chama de amantes, com quem foi tendo encontros, meramente sexuais. Alguns casos não passam de um encontro de uma noite, outros mantêm-se durante algumas semanas e, raramente, duram mais do que um mês.

 

«Sou uma mulher de paixões, não gosto da monotonia e da rotina das relações de longo prazo e, normalmente, canso-me dos homens, depois de dois ou três encontros. Talvez nunca tenha conhecido alguém que me despertasse sentimentalmente», desabafa.

 

Retirado do Sapo Mulher

26
Nov13

Ups… Afinal sou lésbica!

olhar para o mundo

Ups… Afinal sou lésbica!

 

Lidar com a sexualidade não é um assunto particularmente fácil e assumir que se é gay, lésbica, bissexual ou transformista é difícil em qualquer idade.

 

A orientação sexual traduz a forma como se atrai romanticamente e sexualmente por outras pessoas. No caso da homossexualidade, tanto feminina como masculina, a atração é sentida por pessoas do mesmo sexo. 

 

Para a maioria das pessoas, ser homossexual não é uma escolha, faz parte daquilo que são, sendo que esta descoberta pode ser feita ao longo do tempo. Muitas pessoas ficam a par da sua orientação sexual durante a adolescência ou no período da pré-adolescência, sendo que esta etapa pode ser marcada por várias experiências que só por si não significam que certo adolescente será homossexual.

 

Nalguns adolescentes a atracção pelo mesmo sexo desvanece-se, enquanto que noutros se torna mais forte. Por outro lado, também é comum assumir a sexualidade mais tardiamente, como no caso recente da cantora brasileira Daniela Mercury, que passou por dois casamentos heterossexuais e que em 2013 se assumiu como gay perante a sociedade, apresentando a sua companheira.

 

Como lidar com a sua sexualidade


Ter a certeza daquilo que quer e sentir-se confortável com a sua escolha é o primeiro passo. Será mais fácil fazer compreender às outras pessoas aquilo que é e o que sente se primeiro se sentir confortável e com segurança, estando menos vulnerável à rejeição. «Manter relações sexuais e assumir uma identidade sexual são processos que não se associam como etapas sequenciais de um curso de vida organizado», sublinha Andrea Moraes Alves, investigadora brasileira, autora do estudo «Envelhecimento, trajetórias e homossexualidade feminina».

 

Desabafar com alguém em quem confie totalmente pode revelar-se uma ajuda fundamental nesta fase. «Escolha alguém de confiança para fazer a sua primeira revelação, um amigo ou um familiar que saiba que não vai criticar as suas decisões e que lhe prestará todo o apoio que precisa».

 

Este está, no entanto, longe de ser o único conselho destes especialistas. «Não se sinta pressionado(a). Cada pessoa leva o seu tempo. Se não se sente seguro(a) da sua decisão, por vezes é melhor esperar até o momento se tornar mais oportuno. Reações intempestivas tendem a ser mal recebidas, pelo que deve preparar o momento com calma para que a sua conversa seja bem aceite», sublinham.

 

Ter paciência também integra a lista de recomendações. «Seja paciente, provavelmente levará algum tempo até que as pessoas à sua volta aceitem a sua orientação sexual. A homossexualidade é um processo para si e para a sua família e amigos, pelo que requere um período de ajustamento», alertam os especialistas.

 

Viver (mais) feliz


Se é gay, é importante compreender que não está sozinha. Existem pessoas que partilham as mesmas questões e os mesmos receios, quer já tenha assumido a sua homossexualidade ou não. Pode ser útil falar com outras pessoas sobre aquilo que está a sentir e procurar aconselhamento se for caso disso. Na internet, encontra sites de associações de defesa dos direitos homossexuais e de grupos de apoio que a poderão ajudar.

 

O stress e a ansiedade de lidar com a discriminação podem ter repercussões na sua saúde psicológica e levar à depressão. É bom que esteja preparada para isso. As pessoas que continuam a manter a sua orientação sexual em segredo têm uma maior preocupação relativamente à descoberta deste facto por parte dos outros.

 

É muito stressante esconder um segredo desta importância, podendo este facto ter consequências na sua saúde e na sua relação com as outras pessoas. Ninguém escolhe a sua sexualidade, sendo impossível saber o que faz das pessoas gays, lésbicas, bissexuais ou heterossexuais. Se sente atração por alguém do mesmo sexo, o mais importante é identificar as suas emoções, para que possa tomar decisões futuras que conduzam à sua felicidade.

 

Retirado do Sapo Mulher

23
Nov13

O amor está a mudar?

olhar para o mundo

O amor está a mudar?

O amor é uma forma poderosa de estimular as nossas vidas, mas a sua ausência pode motivar diferentes estados de espírito como a tristeza e a depressão. Por isso é importante que haja humildade, diálogo e entendimento e se conheça bem o perfil do seu amado, só assim uma relação terá sucesso. Faça a sua autoavaliação e perceba qual o seu estilo de amar.

 

O amor é um sentimento multifocal. é, segundo a psicologia, uma confluência de paixão, intimidade e união. Está ligado a numerosas emoções e influencia os comportamentos. O amor, ele próprio, combina-se com sentimentos de fundo como a excitação, o bem-estar, o entusiasmo e a harmonia.

 

O amor influencia também o estado do nosso Eu (nas suas dimensões espiritual, psíquica e física) e pode contribuir para o enriquecimento da autoestima. o que quer dizer que, na ausência do sentimento do amor, ou na sua falta de correspondência, o nosso psiquismo pode falhar, sofrer ruturas e provocar sentimentos de frustração, desânimo, tristeza e depressão.

 

O ser humano está predisposto geneticamente para amar e ser amado porque é um animal profundamente social, envolvido em múltiplas redes de relações (familiares, comunitárias, laborais, etc.). Os sentimentos têm servido ao homem para o influenciar na sua perceção de si e do mundo e levá-lo a agir no e sobre o mundo. O amor, em particular, é um estimulante poderoso (motivador) da ação. Já a falta de amor conduz à inação.

 

O desenvolvimento da capacidade de amar depende de fatores históricos, culturais e familiares. O amor, hoje, é diferente do que era em épocas passadas. por exemplo, no período do Romantismo (final do século XVIII e grande parte do século XIX) o amor estava associado à paixão - um sentimento intenso, contemplativo e subversivo. Ele era sentido como emancipador mesmo que trágico, como na história de Romeu e Julieta.

 

Atualmente, o amor é mais dominado pela racionalidade. O amor já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo. O sofrimento é mais limitado nas suas consequências e, não amar para toda a vida já não constitui um drama para a maioria das pessoas. O amor romântico, por exemplo, ainda que procurado por muitas pessoas, não passa agora de um mito. «A paixão de hoje é mercadoria de consumo. Não tem nada a ver com o destino, com os riscos, com o enfrentamento» - escreveu Renato Ribeiro, professor titular de ética e filosofia política.

 

O amor em tempos de divórcios


As transformações sociais modificaram um pouco a forma como o amor é percebido, sentido e gerido. O modo de amar depende muito das aprendizagens sociais nos primeiros anos de vida. Num mundo em que aumentam os divórcios entre casais, os filhos ficam menos preparados para relacionamentos amorosos duradouros.


Por outro lado, nas escolas, ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influência o seu comportamento no mundo.

 

Como é que o ser humano ama?


Data dos anos 70 o primeiro estudo sobre os diferentes estilos de amor. As conclusões do sociólogo John Alan Lee, ainda hoje são consideradas válidas. Homens e mulheres podem amar-se de forma diferente e não complementar. As pesquisas mostram que os relacionamentos amorosos entre eles assentam em estilos diferentes e que essa não complementaridade pode explicar o fracasso de muitas ligações sentimentais. A falta de recompensa mútua devido às diferenças de estilo pode pôr em risco uma relação, criando conflitos frequentes e, finalmente, rupturas.

 

A forma como uma pessoa ama o seu parceiro depende de muitos fatores: personalidade, autoconceito, cultura, educação, etc. Dessa confluência resulta um estilo preferencial de amar. Alguns são compatíveis com o estilo do parceiro. Outros não.

 

O sucesso da relação vai depender de como os dois amantes forem capazes de superar as lacunas e as diferenças. O egoísmo pode ser, porém, um fator impeditivo de uma relação bem-sucedida se ambos não abdicarem das suas exigências e posturas.

 

O amor bem sucedido depende também da humildade e da franqueza. Conversar sobre as diferenças e as expetativas de cada um em relação ao outro pode facilitar o sentimento.

 

Retirado do Sapo Mulher

28
Out13

Por que traímos? As razões para o crescente aumento da infidelidade nas relações amorosas

olhar para o mundo

Por que traímos?

«Já não confiava no meu namorado e acabei por traí-lo», assume Raquel, 35 anos. «Um dia, conheci um amigo de uma amiga por quem senti uma química muito forte. Ele convidou-me para sair, jantámos algumas vezes juntos e acabámos por trocar alguns beijos. Namorava há quatro anos mas já não confiava no meu namorado nem acreditava no futuro da nossa relação», admite hoje.

 

«Ele mentia-me em várias circunstâncias e, mais tarde, vim mesmo a confirmar que ele me traía. Não me orgulho do que fiz e, na altura, deixei-me envolver porque estava muito carente e não me sentia amada. Mas, hoje, sei que mesmo que volte a passar pelo mesmo, não quero repetir este comportamento», considera, contudo, Raquel.

 

Um especialista revela as causas que estão na origem da infidilidade e afirma que é possível superar e até mesmo evitar uma traição. Rotina. Perda de intimidade. Desilusão. E, mais tarde, o foco excessivo nos filhos. Estes são, segundo Manuel Peixoto, presidente da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, os principais motivos que levam homens e mulheres a trair.

 

No entanto, estudos recentes têm mostrado que a prática de infidelidade pode estar relacionada com determinadas características da personalidade e, até, com uma pré-disposição genética. O especialista explica que há «um permanente conflito entre a determinante biológica, a psíquica e a cultural. Afinal, a monogamia não está na essência biológica do ser humano, é uma imposição cultural e social». Ainda assim, não deixa de alertar que prevenir uma traição é possível e encara a infidelidade como uma decisão do casal.

 

O mito de que os homens traem mais


Estudos recentes provam que entre a percentagem de homens e mulheres que admitem já terem traído, a diferença é, na verdade, muito pequena. Num estudo da Universidade de Guelph (Canadá), 19% das mulheres confessou já ter traído, face a 23% dos homens. No entanto, tanto no caso feminino como masculino, os números reais podem ser muito superiores.

 

 

 

 

Retirado do Sapo Mulher

30
Jun13

Estímulos - Ter intimidade emocional é o maior desejo a nível sexual

olhar para o mundo

Ter intimidade emocional é o maior desejo a nível sexual

 

Embora os casais possam discordar em muitos aspetos da sua vida sexual, tais como a frequência ou as fantasias sexuais, um novo estudo revela qual o desejo comum ao ser humano: ter intimidade emocional.

 

Numa pesquisa realizada junto de mil pessoas, pelas empresas Durex e Your Tango, 96 por cento disseram que o melhor sexo que já tiveram foi com pessoas a quem estavam emocionalmente ligadas. E 92 por cento disse ser estimulante ter um parceiro que mostra vulnerabilidade a esse nível.

 

Ou seja, no que toca ao sexo, os cinco sentidos e o cérebro têm um papel muito importante, mas o coração é o protagonista da relação. Porém, a audiência questionada também disse que não pode haver bom sexo sem atração física. Além destes dois pontos – atração física e ligação emocional -, estar bem com a sua sexualidade, complementaridade sexual e sensação de segurança são também itens considerados importantes para uma boa relação sexual.

 

Apesar de a passagem do tempo refrear o ímpeto sexual do casal, 90 por cento dos inquiridos acreditam que o sexo sobrevive à passagem do tempo e pode até melhorar. Como manter então a chama acesa? 

 

Retirado do Sapo Mulher

20
Jun13

Redes sociais e sexualidade

olhar para o mundo

Redes sociais e sexualidade

 

Os perigos que não deve correr e as armadilhas a evitar a todo o custo

 

Na atualidade, as redes sociais podem ser mais do que uma ferramenta para manter o contacto com conhecidos.

 

Se, por um lado, as redes sociais fornecem a mais variadíssima informação, também são utilizadas por muitos para encontrar parceiros e estabelecer contacto com desconhecidos no que toca ao romance e ao sexo.

 

Ao ser uma das atividades mais comuns do dia a dia da grande maioria, algumas pessoas acham mais fácil revelar informação sobre si online, por não exigir o contacto directo, principalmente após ganharem uma certa confiança com a pessoa que se encontra do outro lado. Apesar de a socialização e comunicação relacionadas com as redes sociais serem um benefício, as desvantagens de ser um utilizador destas redes também são conhecidas, especialmente no que diz respeito a relações amorosas.

 

Os perigos das relações online


O facilitismo de estabelecer relações online está associado a vários riscos. Nomeadamente, a forma como as redes sociais são utilizadas pode aumentar os comportamentos de risco sexuais, por facilitarem o encontro com novos parceiros. As redes sociais podem ajudar a descobrir informação sobre outra pessoa que apenas teria acesso após algum convívio.

 

Porém, essa informação nem sempre é confiável e deve ter em atenção que na maioria dos casos, aquilo que sabe é aquilo que a outra pessoa quer que saiba. Um dos maiores riscos do acesso online a redes sociais é colocar a sua privacidade em jogo, ao partilhar demasiada informação sobre si, especialmente com pessoas que não conhece pessoalmente.

 

Corre, por isso, o risco de fornecer demasiados detalhes sobre a sua vida pessoal. A sedução por mensagem instantânea é muito mais fácil, do que o contacto pessoal ou até por chamada telefónica, permitindo uma relação casual muito mais rapidamente.

 

Comportamento preventivo


As redes sociais são um dos principais alvos dos predadores sexuais, pelo que é importante ter certas precauções antes de tentar o relacionamento com alguém online. O sexting caracterizado por enviar, receber ou reencaminhar mensagens, fotografias ou imagens de carácter sexual, quer seja por telemóvel computador ou outro aparelho digital é um fenómeno cada vez mais comum entre a população, nomeadamente entre os mais jovens.

 

O risco de qualquer uma das suas imagens ou vídeos ir parar a mãos alheias ou até a sítios da internet de cariz sexual é, por isso, elevada. Evite, assim, partilhar informação, imagens ou vídeos com desconhecidos ou pessoas que não conhece pessoalmente, principalmente se estes tiverem um carácter mais íntimo. E não acredite em tudo o que lê.

 

A maioria dos perfis das pessoas interessadas em relações nas redes sociais correspondem exactamente àquilo que procura e servem para isso mesmo. Mas a realidade é, por vezes, bem diferente. Quando conhecer alguém online, vá com calma. Pode achar que conhece a pessoa por ter trocado alguma informação, mas deve ter atenção a alguns sinais de alarme, nomeadamente se a outra pessoa exerce pressão sobre si, se lhe fornece informação inconsistente, se se recusa a falar ao telefone ou se demonstra um comportamento agressivo.

 

Se decidir encontrar-se com alguém pela primeira vez, escolha um sítio seguro como um restaurante movimentado ou um local público. Informe um amigo ou amiga onde vai e a que horas pretende regressar, fornecendo-lhe informação sobre a pessoa com quem se vai encontrar. E não combine encontrar-se perto do seu local de trabalho ou habitação e leve o seu próprio meio de transporte.

 

Se dúvida das intenções da outra pessoa ou sente insegurança, invente uma desculpa para sair do local ou chame a polícia se achar que pode corre perigo. Se tal acontecer, não tem de sentir vergonha. A sua segurança está em primeiro lugar e correr riscos desnecessários seria uma irresponsabilidade que não vale a pena infringir.

 

Retirado do Sapo Mulher

09
Jun13

sexo, Sente o seu parceiro com falta de desejo?

olhar para o mundo

Sente-o com falta de desejo?

O que as mulheres podem fazer para ajudar os parceiros a superar o problema

A falta de desejo não é um problema exclusivamente feminino. Descubra o que está (ou poderá vir) a roubar o interesse do seu companheiro e saiba como ajudá-lo a voltar a desejá-la.

 

Os dados de um recente estudo comprovam-no. Mais de 10 por cento dos homens portugueses têm falta de interesse sexual. O mais surpreendente é que são os homens, entre os 30 e os 39 anos, os mais afetados.

 

A culpa, dizem eles, é «do cansaço e do stress profissional». Estas foram as principais razões referidas pelos homens que participaram no estudo, conduzido pela investigadora Ana Alexandra Carvalheira, presidente da sociedade portuguesa de sexologia clínica. Mas não são as únicas... Em alguns casos, é porque andam ansiosos, deprimidos ou aborrecidos, sentem-se inseguros ou há conflitos na relação.

 

O veredicto da ciência


Na opinião dos homens, as principais razões para a diminuição do desejo sexual são o stress e o cansaço. Contudo, durante a investigação, a falta de interesse sexual apareceu associada a outros fatores, como os baixos níveis de confiança na função erétil, os elevados níveis de ansiedade, depressão e aborrecimento sexual e as relações de longa duração.

 

O estudo concluiu também que as dificuldades sexuais que mais afetam os homens são a dificuldade em conseguir ou manter a ereção e a ejaculação rápida. A autora do estudo, Ana Alexandra Carvalheira, afirma que esta é a prova que, «o que influencia o desejo sexual masculino não é assim tão diferente do que influencia o desejo feminino». «Existem algumas diferenças mas o desejo masculino também não é uma equação simples», explica.

 

Desejo masculino versus feminino


Para Ana Alexandra Carvalheira, também sexóloga e terapeuta sexual, «o desejo masculino é mais constante, enquanto que o das mulheres flutua mais ao longo da vida e, por vezes, basta uma palavra mal dita ou um olhar mais agressivo para o seu desejo descer dos 100 para os 10, em apenas três segundos», revela a especialista.

 

Outra conclusão surpreendente do estudo é que a libido dos homens também sofre com problemas de comunicação e conflitos relacionais. Vânia Beliz, psicóloga, especialista em sexologia, refere que «os homens também podem ter menos desejo perante uma relação que não vai de encontro às suas expectativas. «É importante que as mulheres reconheçam que, por vezes, se desleixam e que é fundamental fazerem um esforço para melhorar as suas falhas», alerta.

 

A perda do desejo aos 30


Surpreendentemente, a falta de interesse sexual é maior entre os 30 e os 39 anos. Esta foi outra das revelações do estudo já referido. A rotina das relações e a mudança do papel do casal são, segundo a sexóloga Vânia Beliz, os principais motivos. «A paternidade, por exemplo, influencia muito a relação do casal», adverte a especialista. 

 

«Apesar de um filho ser algo muito especial, a disponibilidade para a intimidade reduz-se e, muitas vezes, não estamos preparados para esta mudança», alerta a especialista. «O afastamento surge, de forma quase inevitável, potenciando a ausência do desejo que, por vezes, nunca mais volta a ser como antes. Muitas situações de infidelidade ocorrem após o nascimento do primeiro filho», acrescenta.

 

Eles também são inseguros


Por detrás da falta de confiança na função erétil, pode estar uma razão tão simples como a memória de uma experiência falhada que gera o medo de falhar novamente. A sexóloga Vânia Beliz explica que «perante uma falha, a ansiedade pode aumentar, bloqueando uma resposta sexual satisfatória. A ansiedade é, aliás, mais do que suficiente para não acontecer. A maioria dos homens não consegue relativizar a situação e concentra todas as preocupações na ausência de ereção o que, por si só, pode ser motivo para intensificar a dificuldade».

 

«Muitas vezes,percebemos que o homem não apresenta dificuldade (acorda com ereção peniana e consegue a ereção com a masturbação) mas quando está com a parceira não é capaz», alerta a sexóloga. Nestes casos, a solução passa por aprender a relaxar e a controlar a ansiedade. «Muitas vezes, nem existe um problema, mas sim uma dificuldade que pode ser apenas pontual», assegura ainda a especialista.

 

As teias da ansiedade e depressão


A ansiedade não controlada pode bloquear o desempenho sexual ou dificultar o desejo. Mas, «num quadro depressivo, a perda do desejo é quase inevitável», constata Vânia Beliz. «Sentimo-nos tristes, sem energia e é, muitas vezes, a medicação que corta consideravelmente o desejo». Se estiver em tratamento, as consequências podem ser várias. «Podem manifestar-se sob a forma de perda do interesse e desejo sexual, dificuldade em conseguir ou manter a ereção e dificuldade em atingir o orgasmo», indica a especialista.

 

A boa notícia é que também é possível contornar as adversidades que surgem durante um quadro depressivo. Bastam as medidas certas! «É importante que o casal não se distancie e que abordem juntos as mudanças e dificuldades. A nós mulheres, cabe-nos, o cuidado de não exercer nenhum tipo de pressão sobre eles e estar a par das alterações que acontecem perante uma patologia depressiva, de forma a compreender a causa das dificuldades sentidas», recomenda a sexóloga.

 

Ele é rápido de mais?


A ansiedade pode ser também o fator responsável por uma ejaculação rápida, uma dificuldade sexual que também afeta o desejo dos homens, de acordo com os dados do estudo já citado. Vânia Beliz alerta que «esta é uma situação que carece de uma avaliação muito precisa, uma vez que o fator tempo é muito relativo. «Por vezes, muita estimulação/excitação pode ser o suficiente para um orgasmo mais rápido», esclarece. Mas, se desconfiar que poderá estar perante uma disfunção, o melhor é seguir a recomendação da sexóloga e consultar um especialista. «Existem uma série de estratégias que o terapeuta sexual pode aconselhar para controlar a ejaculação».

 

Relações de longa data


Estar numa relação de longa duração é outro dos fatores que mais contribui para a perda de desejo masculino. Nas relações de longa data, «não há o fator novidade que torna tudo, aparentemente, mais excitante e, muitas vezes, julgamos que já tudo foi descoberto», alerta a especialista. O segredo para reacender a chama é, segundo a sexóloga, «manter o espírito de descoberta, não parar de surpreender o outro e não transformar o sexo em algo aborrecido».

 

Para os homens que participaram neste estudo, o aborrecimento sexual é um dos principais anuladores do desejo. «É importante perceber que numa relação não existem só dias felizes. Devemos fazer o que está ao nosso alcance para quebrar a rotina e nunca deixar de exprimir o que sentimos», refere ainda a especialista.

 

Dinheiro e sexo


A atual crise económica e financeira também está a contribuir para a crescente ausência de desejo e, principalmente, nos homens. Quem o diz é a sexóloga Vânia Beliz. «A crise é, atualmente, um dos principais fatores de ausência de desejo nos casais, uma vez que causa uma enorme instabilidade. O homem carrega ainda o estereótipo de pai de família e de elemento forte na economia do casal.

 

Perante uma situação de desemprego ou de instabilidade laboral, esse papel é enfraquecido e muitos homens sentem-se sem qualquer valor, incapazes de sustentar a sua família. E esta situação de insatisfação é, muitas vezes, uma machadada na autoestima masculina, deixando-os inseguros e, até, gravemente deprimidos», explica a especialista.


Retirado do Sapo Mulher

26
Mai13

Palmarés de Cannes para atingir o orgasmo?

olhar para o mundo

Steven Spielberg anuncia hoje a Palma de Ouro da 66.ª edição do Festival de Cannes. Tudo em aberto, mas com alguns favoritos a destacar-se.

 

Se La Vie d"Adèle Chapitres 1 et 2, de Abdellatif Kechiche, receber hoje a Palma de Ouro de Cannes, vai-se atingir novo orgasmo na Croisette. Que desde o filme vive numa post coital tristesse. Filme que tem merecido elogios apaixonados e totalitários, pela forma como a intimidade amorosa entre duas personagens e duas actrizes, Adele Exarchopoulos e Lea Seydoux, puxa o espectador para um vórtice, vai ser teste para sublinhar ou negar o que julgamos saber sobre Steven Spielberg, presidente do júri - aquela ideia, nunca provada, de que um palmarés tem o rosto do presidente e todos achamos que sabemos tudo sobre Spielberg. Procurará ele superar essa ideia feita, e trabalhar uma outra versão de si próprio, escolhendo um filme que estará nos antípodas da sua dieta cinéfila? Ou "despachará" o filme premiando a(s) intérprete(s)?

 

Filmes mais confortáveis há vários, e com favoritismos: Jeune et Jolie, de François Ozon (até ser exibido o filme de Kechiche, Marine Vacth era o corpo feminino para prémio de interpretação, agora é complicado...), Tel Père, Tel Fils, de Hirokazu Kore-Eda (possibilidades spielberguianas), Inside Llewyn David, dos Coen, o inenarrável La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino, ou mesmo esse filme em busca do pai, tema spielberguiano, como Nebraska, de Alexander Payne.

 

Ontem começaram a ser anunciados os prémios das secções ou de organismos paralelos. Na secção Un Certain Regard, o vencedor foi L"Image manquante, de Rithy Panh, enquanto o Prémio do Júri foi para Omar, de Hany Abu-Assad, e o Prémio de Realização para L"inconnu du lac, de Alain Guiraudie.Gambozinos, curta de João Nicolau, ganhou o Prix Illy para melhor curta na Quinzena dos Realizadores, secção em que reincide, depois de Rapace (2006) e Canção de Amor e Saúde (2009). Filme muito delicado, produz uma sensação contraditória: parece aprisionado num universo emprestado, o da infância tal como Miguel Gomes petrificou nas suas primeiras curtas.

 

Já o prémio Fipresci para a competição, da associação internacional de críticos de cinema, foi para o favorito La Vie d"Adèle. O norte-americano Blue Ruin, a história de um vagabundo contada por Jeremy Saulnier, foi o preferido dos críticos na Quinzena dos Realizadores, enquanto na secção Un Certain Regard a sua escolha foi para Les Manuscrits ne brûlent pas, um violento ataque ao regime iraniano da autoria de Mohammad Rasoulof. Foi também já atribuído o Prémio Ecuménico, a outra obra iraniana, o filme Le Passé, de Asghar Farhadi.

 

Retirado do Público

18
Mai13

Estímulos - Aumente a sua libido

olhar para o mundo

Aumente a sua libido

Combata os inimigos do desejo sexual num plano de sete dias

 

A rotina, a chegada dos filhos, o trabalho, os problemas de dinheiro e os imprevistos podem desligar o botão do desejo.

 

Até a intimidade pode ser uma verdadeira armadilha para a libido.

 

Quando há um excesso de confiança, há o risco do outro passar a ser um dado adquirido e de o casal deixar de investir na relação.

 

A sexóloga Vânia Beliz propõe um plano de sete dias que a vai ajudar a recuperar o desejo e a vontade de voltar a desfrutar do sexo em toda a sua plenitude:

 

 

Dia 1: Reflita 


Identifique os problemas e possíveis soluções. Explore as suas zonas de prazer. Conheça-se para depois indicar o caminho.

 

Dia 2: Transforme-se 


Reveja o seu guarda-roupa, a lingerie, faça a depilação, maquilhe-se… Imagine-se irresistível. Se estiver em sintonia com o seu corpo vai estar mais disponível.

 

Dia 3: Fantasie 


Arranje tempo para pensar sobre sexo. Pense numa fantasia, imagine uma posição… depois mostre ao seu parceiro o que descobriu.

 

Dia 4: Brinque 


Reserve um momento do dia para brincar sozinha ou a dois. Use as suas mãos ou um brinquedo (só para si ou que possa ser partilhado).

 

Dia 5: Namore 


Tire o dia ou reserve parte dele para um programa especial. Não se esqueça que um dia já foi assim. Porquê deixar arrefecer a chama?

 

Dia 6: Surpreenda


Surpreenda o seu companheiro com um convite ousado e concretize-o. Se esperar pelo dia certo, nunca vai acontecer…

 

Dia 7: Entregue-se 


Liberte todos os seus desejos mais íntimos, diga exatamente o que quer e como gosta, tome a iniciativa… Reclame o seu prazer!

 

Retirado do Sapo Mulher

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