Teatro na ACERT - O FASCISMO DOS BONS HOMENS
O FASCISMO DOS BONS HOMENS
Trigo Limpo teatro ACERT
A Escola vem ao Teatro
O envelhecimento que fala português. Impiedoso, comovente, poético, satírico… com desvarios amorosos.
Entre o trágico e o cómico, esta aventura de final de vida ganha, em palco, uma dimensão que nos remete novamente para o mundo do “faz de conta”, essa fantástica brincadeira que, em pequenos nos permite “reinar” e, já adultos, nos reaproxima da menoridade.
A determinada altura o Américo, ao ralhar com os utentes do Lar, exclama: - “Parecem putos… Não têm vergonha na cara, estes homens desta idade, parecem putos…”, - o que nos remete para um universo onde as idades e os comportamentos se confundem porque, como diz o povo, "de velho se torna a menino". E é neste universo que nos vamos mover e onde, num jogo de “faz de conta”, vão “reinar” as palavras de valter hugo mãe dando vida ao triste e divertido Lar Feliz Idade.
“Fiquei maravilhado com o trabalho que o Trigo Limpo apresenta. Não podia esperar receber o meu livro devolvido desta forma, simultaneamente tão competente e amável. (…)
Em certo sentido, uma encenação brilhante como a que o Trigo Limpo faz agora é o modo mais prudente para que eu, enquanto autor, regresse ao meu livro. (…)
Voltamos a casa com vontade de colocar em cada vazio um sinal contrário. Porque momentaneamente estamos repletos. Fortes para muito mais do que o habitual.”
Crónica de valter hugo mãe in JL a 22-01-2014
PREÇO: 2€ (Público Escolar)



Ficha Técnica
A partir de “A Máquina de Fazer Espanhois” de valter hugo mãe
Adaptação e encenação de Pompeu José
Composição e Direção musical de Filipe Melo
Cenografia de Zétavares e Pompeu José
Desenho de luz de Luís Viegas e Paulo Neto
Interpretação de António Rebelo, Hugo Gonzalez, João Silva, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos